quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Anemia da Desnutrição protéico-energética



A proteína é essencial para a produção apropriada de hemoglobina e hemácias. Devido à redução na massa celular e, desta forma, às necessidades de oxigênio na desnutrição protéico-energética (DPE), poucas hemácias são necessárias para oxigenar o tecido. Como o volume sangüíneo permanece o mesmo, este número reduzido de hemácias com baixo nível de hemoglobina (anemia hipocrômia normocítica), que pode imitar a anemia por deficiência de ferro, é realmente uma anemia fisiológica ( não prejudicial) ao invés de farmacológica (prejudicial). Na DEP aguda, a perda de massa de tecido ativo pode ser maior que a redução do numero de hemácias, levando à policitemia( aumento no número de hemácias (o mesmo que eritrócitos e glóbulos vermelhos) no sangue). O corpo responde a esta produção de hemácias, que não é um reflexo da deficiência de proteínas e aminoácido, mas de um suprimento excessivo de hemácias. O ferro liberado da desnutrição de hemácias normais não é reutilizado na produção de eritrócitos mas é armazenado, de modo que as reservas de ferro são com freqüência adequados. A anemia por deficiência de ferro pode reaparecer com a reabilitação quando a massa de eritrócitos se expande rapidamente.
A anemia de DPE pode ser complicada por deficiências de ferro e de outros nutrientes e pelas infecções, infestações parasitárias e má absorção associadas. Uma dieta sem proteína é normalmente deficiente em ferro, ácido fólico e, menos freqüentemente, vitamina B12.
A principais fontes de proteína animal são:
carnes,
ovos
e laticínios.

Já as melhores fontes de proteína vegetal são:
feijões,
lentilhas,
soja
e amendoim.

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