sábado, 25 de outubro de 2008

Efeito sanfona


Ser magra é o que passa pela cabeça de dez entre dez mulheres, pena que pela boca e barriga a coisa não funcione tanto. Mas para perseguir esse objetivo tem sempre uma dietinha da moda fazendo companhia, nem que seja má. Propaga-se assim, sucessivamente, o engorda-emagrece, engorda-emagrece, engorda-emagrece ao longo da vida e dos regimes. Essa dobradinha – sem trocadilhos – caracteriza o famoso, temido e amaldiçoado efeito sanfona. Praga que atormenta a mente, o corpo e a saúde de quem só quer ser esbelta.

O efeito sanfona, apesar de soar como uma maldição para quem só queria se livrar de alguns quilinhos extras, não é mero revés do destino. Seu mecanismo é cientificamente explicado e até bastante fácil de entender – rola uma coisa meio vingança do organismo, sabe? "Quando o organismo é privado de alimentos durante uma dieta, ele é obrigado a economizar. No momento em que se sai dela, o consumo é imediatamente estimulado e a pessoa acaba ganhando mais peso ainda. É como se o organismo fosse à forra, a fome e a necessidade de comer aumentam devido à restrição pela qual ele passou" E não é só no manequim, na balança e no espelho – que reflete celulites, estrias e flacidez – que os danos do efeito sanfona se manifestam. As taxas do sangue, como as de glicose e colesterol, também sofrem as conseqüências do engorda-emagrece a que o organismo é imposto.

Portanto, se sanfona não é seu instrumento predileto, ainda mais quando é tocada em seu corpinho, livre-se dela. Mas uma coisa é certa: não existe milagre, remédio ou dieta para emagrecer definitivamente, sem que aconteça uma mudança de comportamento. Este é o princípio número um para quem quer se ver livre do efeito sanfona. "Dietas desequilibradas mudam o metabolismo e exigem demais do organismo. Remédios também só fazem efeito enquanto estão agindo no hipotálamo – centro da saciedade – quando são suspensos, a fome volta. O que deve ser feito é uma reeducação alimentar. A pessoa precisa aprender a comer, porque ninguém vai tomar remédio ou fazer uma dieta maluca a vida inteira".

O segundo passo, então, rumo ao emagrecimento é mudar a alimentação. No cardápio, proteínas, carboidratos e gorduras devem continuar tendo lugar de destaque e a quantidade de comida é que deve ser reduzida. "A dieta ideal deve ser sem muitas restrições, cortar apenas aquilo que é realmente desnecessário e prejudicial ao organismo. No mais, ela deve se manter normal com carboidratos, proteínas e gorduras fazendo parte das refeições. O emagrecimento deve ser gradativo, conforme os hábitos vão sendo mudados".

Agora, se a sua nova postura alimentar vira-e-mexe é boicotada por ataques à geladeira, seu problema deve ser visto, não só por um nutricionista, também por um psicólogo. "Muitas vezes, a pessoa desconta seus problemas na comida. Se ela não tratar a origem deles, não vai ter dieta que dê jeito. Ela deve, além do nutricionista para se reeducar na alimentação, procurar ajuda especializada",

Cardápio e consciência reformulados, o próximo passo deve ser dado para longe do sedentarismo. Os exercícios físicos, além de queimarem calorias, liberam endorfinas – hormônio do bem-estar. Pode estar aí a força de vontade que você andava precisando.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Malnutrição




A malnutrição pode ser o resultado de uma diminuição da ingestão (desnutrição) ou de um consumo excessivo (hipernutrição). Ambas as condições são o resultado de um desequilíbrio entre as necessidades corporais e o consumo de nutrientes essenciais.A desnutrição, uma deficiência de nutrientes essenciais, é o resultado de uma ingestão inadequada devido a uma dieta pobre ou a um defeito de absorção no intestino (má absorção); de um gasto anormalmente alto de nutrientes por parte do corpo; ou de uma perda anormal de nutrientes por diarreia, perda de sangue (hemorragia), insuficiência renal ou então suor excessivo. A hipernutrição, um excesso de nutrientes essenciais, pode ser o resultado de uma ingestão excessiva, do abuso de vitaminas ou outros suplementos ou de sedentarismo em excesso.
A desnutrição desenvolve-se por etapas. No princípio, as mudanças registam-se nos valores de nutrientes no sangue e nos tecidos, depois sucedem-se mudanças nos valores enzimáticos, seguidamente aparece uma disfunção de órgãos e tecidos e, finalmente, manifestam-se os sintomas de doença e produz-se a morte.
O organismo necessita de mais nutrientes durante certas etapas da vida, particularmente na infância, na meninice precoce e na adolescência, durante a gravidez e durante a lactação. Na velhice, as necessidades nutricionais são menores, mas a capacidade para absorver os nutrientes também está reduzida. Portanto, o risco de desnutrição é maior nestas etapas da vida, e ainda mais entre os indigentes.

Quem corre risco de desnutrição?
Bebês e crianças pequenas com pouco apetite.
Adolescetentes em fases de crescimento rápido.
Mulheres grávidas ou em período de lactação.
Idosos.
Pessoas qe têm uma doença crónica do tracto gastrointestinal, do fígado ou dos rins, particularmente se perderam recentemente 10% a 15% do seu peso.
Pessoas que se submetem a dietas agressivas durante longo tempo.
Os vegetarianos.
Alcoólicos ou toxicodependentes que não se alimentam adequadamente.
Doentes de SIDA.
Pessoas que tomam medicamentos que interferem com o apetite ou com a absorção ou excreção dos nutrientes.
Doentes de anorexia nervosa.
Pessoas que sofreram de febre prolongada, hipertiroidismo, queimaduras ou cancro.

Fatores de risco
Os lactentes e as crianças têm um risco superior de desnutrição porque precisam de maior quantidade de calorias e nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento. Podem sofrer deficiências de ferro, ácido fólico, vitamina C e cobre em resultado de dietas inadequadas. Uma ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes conduz a uma desnutrição calórico-proteica, uma forma particularmente grave de desnutrição que atrasa o crescimento e o desenvolvimento. A doença hemorrágica do recém-nascido é uma predisposição dos recém-nascidos para sofrer hemorragias provocadas por uma deficiência de vitamina K. Esta doença pode ser mortal. Quando as crianças se aproximam da adolescência, aumentam as suas exigências nutricionais porque também aumenta o seu ritmo de crescimento.
Uma mulher grávida ou em período de aleitamento tem maiores necessidades nutricionais, para evitar a sua desnutrição e a do seu bebê. Durante a gravidez recomenda-se a ingestão de suplementos de ácido fólico, para reduzir o risco de malformações no cérebro ou na coluna (espinha bífida). Embora as mulheres que tenham tomado anticoncepcionais orais sejam mais propensas a desenvolver uma deficiência de ácido fólico, não existem provas de que o feto a apresentará. O bebê de uma mulher alcoólica pode sofrer lesões físicas e mentais provocadas pela síndroma de alcoolismo fetal, já que o abuso do álcool e a desnutrição que dele resulta afetam o seu desenvolvimento. Um lactente alimentado exclusivamente com leite materno pode desenvolver deficiência de vitamina B12 se a mãe for vegetariana e não ingerir produtos de origem animal (vegetariana rigorosa).
Os idosos podem sofrer de desnutrição devido à solidão, a deficiências físicas e mentais, imobilidade ou doença crônica. Além disso, a sua capacidade de absorver nutrientes está reduzida, o que contribui para o aparecimento de problemas como deficiência de ferro, anemia, osteoporose e osteomalácia.
O envelhecimento é acompanhado de uma perda progressiva de músculo que não está relacionada com nenhuma doença ou deficiência dietética. Esta perda anda à volta dos 10 kg para os homens e 5 kg para as mulheres. Isto acontece devido ao abrandamento do metabolismo, à diminuição do peso total e ao aumento da gordura corporal à volta de 20 % a 30 % nos homens e de 27 % a 40 % nas mulheres. Devido a estas mudanças e à redução da atividade física, as pessoas mais velhas precisam de menos calorias e menos proteínas do que os jovens.
As pessoas com uma doença crônica que leva a má absorção têm dificuldade em absorver as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), vitamina B12, cálcio e ferro. Uma doença do fígado impede o armazenamento das vitaminas A e B12 e interfere com o metabolismo das proteínas e da glicose (um tipo de açúcar). As pessoas que têm uma doença renal, incluindo as tratadas com diálise, são propensas a ter deficiências de proteínas, ferro e vitamina D.
A maioria dos vegetarianos são ovolactovegetarianismo, quer dizer, não comem carne nem peixe, mas sim ovos e produtos lácteos. O risco deste tipo de dieta é apenas a deficiência de ferro. Os vegetarianos ovolactovegetarianismo tendem a viver mais e a desenvolver menos deficiências crônicas do que os que comem carne. Contudo, a sua melhor saúde pode também ser o resultado da sua abstenção de álcool e tabaco e a sua tendência para fazer exercício regularmente. Os vegetarianos que não consomem produtos animais (vegetarianos rigorosos) correm o risco de desenvolver deficiência de vitamina B12. Os alimentos de estilo oriental e os fermentados, como o molho de peixe, podem fornecer vitamina B12.
Muitas dietas da moda proclamam a sua capacidade de intensificar o bem estar ou reduzir o peso. Contudo, as dietas altamente restritivas são, do ponto de vista da nutrição, nocivas: provocam deficiências de vitaminas, minerais e proteínas, assim como perturbações cardíacas, renais e metabólicas, e até algumas mortes. As dietas excessivamente hipocalóricas (menos de 400 calorias por dia) não asseguram a saúde por muito tempo.
A adição ao álcool ou às drogas pode perturbar o estilo de vida de uma pessoa ao ponto de esta descuidar a nutrição e com isso deteriorarem-se a absorção e o metabolismo dos nutrientes. O alcoolismo é a forma mais frequente de adição a drogas, com efeitos graves sobre o estado nutricional. Consumido em grandes quantidades, o álcool é um veneno que lesa os tecidos, particularmente os do aparelho digestivo, fígado, pâncreas e sistema nervoso (incluindo o cérebro). As pessoas que bebem cerveja e continuam a comer podem ganhar peso, mas as que consomem por dia uma garrafa de licor fortemente alcoolizado tendem a perder peso e a desnutrir-se. Nos países desenvolvidos, o alcoolismo é a causa mais frequente de deficiência de vitamina B1 (tiamina) e pode também provocar deficiências de magnésio, zinco e outras vitaminas.
Fonte:Saúde em Primeiro Lugar

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nutrientes que marcam presença no presunto e no peito de peru




Os valores comparados referem-se a 50 gramas, o que equivale a três fatias finas de cada um.

1 Calorias

Está de olho na balança?
Então escolha o peito de peru, pois ele é o menos engordativo da dupla.

Peito de peru ............. 46 calorias
Presunto .................. 81 calorias

2 Zinco

O peito de peru oferece o dobro do nutriente que reforça o sistema imunológico.
Peito de peru.......... 1 miligrama
Presunto .............. 0,5 miligrama

3 Sódio

Ambos são bem salgados cuidado, hipertensos !
A parcimônia deve ser maior ainda em relação ao presunto, já que ele é o campeão no sódio.
Presunto............ 650 miligramas
Peito de peru .... 441 miligramas

4 Colesterol

Aqueles que precisam controlar os níveis dessa substância devem maneirar no consumo do presunto, que é o maior fornecedor.

Peito de peru....... 10 miligramas
Presunto.............. 28 miligramas

5 Potássio

O mineral, que colabora para as contrações musculares, aparece mais no presunto.
Presunto............ 166 miligramas
Peito de peru..... 106 miligramas

6 Cálcio

O presunto é o melhor amigo dos ossos por concentrar maior quantidade desse mineral.
Presunto............. 12 miligramas
Peito de peru.......10 miligramas

7 Proteínas

Como todo alimento de origem animal, os frios oferecem o nutriente que preserva os tecidos. Neste caso, o peito de peru é um pouco mais rico.

Peito de peru......... ...14 gramas
Presunto .....................8 gramas

Corante de hambúrguer e salchicha pode causar câncer.



A Autoridade Européia de Segurança Alimentar emitiu um alerta afirmando que a substância E128, também conhecido como Vermelho 2G, utilizada como corante em hambúrgueres e salsichas pode causar câncer.
O Vermelho 2G, que é proibido em vários países, incluindo o Japão, é convertido pelo corpo em um composto oleoso, a anilina. Exames em ratos apontam que esta substância tem o potencial de desencadear o câncer.
Segundo as atuais leis da União Européia, quantidades limitadas do Vermelho 2G são permitidas para o uso em salsichas com um mínimo de conteúdo de cereais de 6% e em carne de hambúrguer com um mínimo de conteúdo de vegetais e/ou cereais de 4%.
"Devido às novas provas científicas, não pode ser excluído o fato de que o potencial carcinogênico ocorre devido ao dano ao material genético das células. Portanto não é possível determinar o nível de consumo para anilina que possa ser considerado seguro para humanos", afirmou o painel da Autoridade Européia de Segurança Alimentar.

VOCÊ TOMA VERMÍFUGO?



Só quando era criança?
Todo mundo prefere achar que não tem bicho nenhum lá dentro, na intimidade da sua barriga.
Qualquer um pode ter vermes. Pessoas importantíssimas no cenário local, nacional e mundial tem vermes. Cantores, atores, top models tem vermes. Nós precisamos nos tratar e dar sim importância a eles.
A verminose é uma parasitose intestinal causada por vermes, que se instalam no organismo humano e dificultam a absorção dos nutrientes ingeridos.
A "ação" dos vermes pode resultar em fraqueza, canseira, anemia, dores de barriga , muitas vezes, porém, a doença não apresenta sintomas.
O que são vermes, ou melhor, helmintos?
São animais de todos os tipos e tamanhos. Podem viver livremente, como as minhocas, ou parasitar vegetais e animais. Podem ser redondos como as lombrigas, chatos como as fascíolas, minúsculos como os rotíferos ou enormes como as tênias.
A gente é um hotel e hospeda todos os tipos de parasitos e com direito a café, almoço e janta. Essa grande comunidade que nos habita, só não fica mais à vontade porque nosso organismo também precisa sobreviver, portanto se defende.
Saiba algumas medidas preventivas:
Lavar as mãos ao chegar da rua, depois de brincar com animais estranhos, depois de pegar em dinheiro,depois de ir ao banheiro, antes de comer e antes de escovar os dentes é uma coisa simples que ajuda muito. Não roer unhas, não morder a pele dos dedos, não comer nada cru sem lavar em água limpa para não engolir ovinhos.
Para se tratar:
Encontrar um bom médico que dê importância aos vermes, já que eles são a causa de muitos sintomas que podem ser confundidos com outras doenças e encontrar um bom laboratório. È indispensável repetir o exame de fezes pelo menos três vezes, com intervalos de sete a dez dias, e com quatro métodos de exame, para confirmar que não há nada.
Dizem os antigos que é bom fazer exames nas luas crescente e cheia, quando há mais ovos e cistos, e tratar nas luas minguante e nova quando os bichos estão mais fracos.
Enquanto faz o tratamento, comer e dormir direito, beber muita água, caldos, sucos, chá: evitar álcool durante algumas semanas porque ele impede o figado de filtrar as toxinas produzidas
pelo exterminio.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Mitos e verdades


Algumas das dúvidas mais freqüentes sobre alimentação da garotada e, para acabar de vez com elas, ai vai a opinião de alguns dos melhores especialistas no assunto:




1. Suco de beterraba acaba com anemia?

Não. Uma xícara de beterraba ralada possui, pasme, apenas 0,8 miligrama de ferro. “A criança anêmica tem que consumir todo santo dia 5 miligramas do mineral para cada quilo de peso, durante três meses”, explica o pediatra Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, de São Paulo. Já um bife pequeno de fígado tem, em média, 8,5 miligramas desse nutriente.



2. Posso colocar todos os dias um bolinho desses comprados prontos na lancheira do meu filho?

Se for sem recheio nem cobertura, vá em frente. “Eles são ótimas fontes de carboidratos”, afirma a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, em São Paulo. Mas, se pertencer à categoria dos recheados, a coisa muda de figura. Para obter a consistência cremosa, os recheios são produzidos com gordura hidrogenada, verdadeiro veneno. Em altas quantidades, leva à obesidade e ao aumento do colesterol (sim, criança também pode acumular essa substância nas artérias). Para variar, experimente substituir os bolos por bolachas salgadas ou um sanduíche.

3. Alimentos com corantes causam alergia?
A resposta é não para a grande maioria dos baixinhos. Além dos corantes, os espessantes e os conservantes, encontrados nos produtos industrializados, também são mal-afamados. “Mas testes comprovam que apenas 5% dessas substâncias estão relacionadas a crises alérgicas”, revela a pediatra Renata Cocco. “Já os alérgicos ao ácido acetilsalicílico, componente da aspirina, precisam tomar cuidado, porque tendem a apresentar reações aditivos alimentares.”

4. A carne vermelha é essencial para a criança crescer saudável?
“Sim, ela é uma importante fonte de proteínas, gordura, ferro e zinco”, confirma a médica Roseli Sarni, presidente do departamento científico de nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Contra anemia, ela é imbatível. Está lotada do chamado ferro-heme, ou ferro orgânico, que é muito mais bem aproveitado pelo corpo do que o mineral presente nos vegetais. Segundo a especialista, a anemia afeta mais de 40% das crianças em idade pré-escolar no Brasil. Por isso a carne vermelha deve ser consumida ao menos três vezes por semana, de preferência acompanhado de uma fonte de vitamina C, como a laranja, para aumentar a absorção do ferro. O frango e o peixe são bons substitutos, mas, fique sabendo, não contêm a mesma concentração do ferro-heme.

5. Gemada é capaz de dar pique?
Ela foi a queridinha das mães zelosas até alguns anos atrás. Não é mais, até porque nem mesmo os especialistas a recomendam. “O ovo cru pode estar contaminado com salmonela”, adverte a nutricionista infantil Suzy Graff, de São Paulo. “A bactéria pode provocar diarréia, vômito ou até levar à morte.” Infelizmente, ovos de diversas marcas podem estar contaminados por causa de higiene e refrigeração deficientes. Como é quase impossível saber quais têm condições de consumo, o mais seguro é fritá-los ou, melhor ainda, cozinhá-los.

6. Leite fermentado ajuda a combater a diarréia?
“Sim, os lactobacilos presentes no leite fermentado competem com as bactérias nocivas no organismo, modificando e colonizando a flora intestinal com germes benéficos”, informa o nutrólogo Mauro Fisberg, de São Paulo. Assim, o consumo desse tipo de bebida pode abreviar a duração da diarréia. Se o problema persistir, procure o pediatra.
7. Jantar muito tarde provoca sono agitado?
A chance de isso acontecer é grande, principalmente se a refeição for rica em gordura, que leva mais tempo para ser digerida, e a criança for para a cama logo depois de comer. Durante o sono, o organismo funciona mais lentamente e isso inclui a digestão. O estômago, então, fica mais pesado e chega a incomodar. “Já uma refeição com baixo teor de gordura leva pelo menos duas horas para ser digerida”, afirma Ary Lopes Cardoso. “Após esse período a criança pode se deitar tranqüilamente”, completa o médico.

8. O que a mãe deve observar no rótulo – o índice de gordura ou o de sódio?
Os dois. Não há uma dosagem máxima recomendada por produto — e, se houvesse, ela seria diferente conforme a idade. Mesmo assim é bom ficar de olho nesses ingredientes. A gordura, lembre-se sempre, não pode fornecer mais do que 30% das calorias diárias consumidas pela criança. Não precisa ficar fazendo conta a toda hora: basta usar o bom senso e, se oferecer algo com teor de gordura nas alturas ao seu filho, cuidar para que o restante do cardápio daquele dia seja mais leve. Para o sódio, vale o mesmo raciocínio, lembrando que até 12% da meninada entre 6 e 18 anos é hipertensa — e aí o excesso de sal, já sabe… Vale conversar com o pediatra sobre o assunto, afastar essa hipótese e pedir uma orientação sobre o consumo diário de sal adequado para o seu filho.

9. É melhor comer frutas com ou sem casca?
“O mais indicado é consumi-las com casca, quando possível, porque ela é uma ótima fonte de fibras”, garante Fábio Ancona Lopes, especialista em nutrição infantil da Unifesp. Mas enfatiza: as frutas devem ser muito bem lavadas em água corrente e com a ajuda de uma escovinha, para que fiquem livres de resíduos de agrotóxicos, substâncias extremamente prejudiciais.
10. Os macarrões instantâneos são liberados?
“A massa em si não faz mal nenhum, pois é uma excelente fonte de carboidratos”, afirma a médica Roseli Sarni. O problema está no condimento que dá sabor e faz com que o prato seja um dos preferidos da garotada. “Além de ser um tempero artificial, ele contém grande quantidade de sódio, que leva ao aumento da pressão e à retenção de água.” Em outras palavras, poder pode, mas só de vez em quando.
11. Vale a pena incluir aqueles pós multivitaminados na alimentação dos meus filhos?
“Esses pós devem ser ingeridos como complementos da alimentação só se a criança apresentar déficit de nutrientes ou estiver abaixo do peso.”, diz Mauro Fisberg. Eles são indicados principalmente quando é necessário aumentar o aporte de calorias, vitaminas ou sais minerais no organismo. O ideal é que esse tipo de suplemento seja utilizado sob a orientação de um nutricionista, já que é muito calórico.

12 As informações estampadas nas embalagens se referem às necessidades nutricionais de crianças ou de adultos?
“Em geral elas se referem às necessidades dos adultos, exceto quando os produtos são dirigidos ao público infantil”, esclarece Fábio Ancona Lopes. “O importante é saber que cada idade requer tipos e quantidades específicos de nutrientes”, completa. E as recomendações mais indicadas para cada faixa só o especialista pode fazer. Moral da história: vale olhar o rótulo? Até vale, mas apenas para ter uma leve referência quando o consumidor é uma criança.
13. Sopas prontas substituem uma refeição?
“De jeito nenhum. A quantidade de fibras e nutrientes presente nesses produtos é muito pequena”, diz categoricamente a nutricionista Priscila Maximino. Sem falar no alto teor de sódio. Se numa hora de aperto você precisar recorrer à praticidade desse tipo de refeição, trate de complementá-la com uma porção de carne, outra de legumes e uma fruta. Lembre-se: nada como a velha e boa sopa caseira, preparada com ingredientes fresquinhos.

14. Quantas vezes por semana doces e refrigerantes podem entrar no cardápio?
Depende. “Se a criança estiver acima do peso, ofereça duas porções de desses itens por semana”, recomenda a nutricionista Priscila Maximino. Mas, se ela não vive em pé de guerra com a balança, três porções semanais estão de bom tamanho. “Esses alimentos devem ser oferecidos com muito mais parcimônia em caso de colesterol ou triglicérides altos ou mesmo hipertensão”, completa.

Compare a acerola com a laranja


A quantidade comparada - 100 gramas - equivale a 1 laranja pequena ou 9 unidades de acerola.

1. As artérias saem ganhando
Com a laranja.
É que ela oferece uma dose maior de potássio, o mineral que ajuda a combater a hipertensão. Precisamos de 2 mil miligramas por dia.
• Laranja 181 miligramas
• Acerola 145 miligramas

2. Cheia de fibras
Quem ganha nesse quesito é outra vez a laranja.
Ela tem o dobro da substância, boa para o intestino e para o coração.
• Laranja 2,2 gramas
• Acerola 1,12 grama

3. Não tem pra ninguém
Quando o assunto é vitamina C, a acerola é campeã.
Mas vale lembrar que se a fruta vira suco tem que tomá-lo rapidamente. Senão o nutriente se dissipa. Homens precisam de 90 miligramas e mulheres de 75.
• Acerola 1 676 miligramas
• Laranja 53,2 miligramas
4. Um tantinho a mais
A laranja oferece maior quantidade de calorias, mas nada que bote a silhueta em risco.
• Laranja 45 calorias
• Acerola 32 calorias

5. Proteção a olhos vistos
A acerola tem mais vitamina A, aquela que afasta doenças como a cegueira noturna.
A quantidade diária recomendada é de 900 microgramas para homens e 700 para mulheres.
• Acerola 76 microgramas
• Laranja 20 microgramas
6. Azedume total
Com menor teor de carboidrato, a acerola é a mais azeda.
• Acerola 7 gramas
• Laranja 11 gramas

7. Contra tumores
Aposte na laranja, já que ela contém mais folato, uma vitamina que diminui o risco de câncer.
A recomendação de consumo é de 400 microgramas para homens e mulheres.
• Laranja 30 microgramas
• Acerola 14 microgramas

Fonte: Saúde

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Rotulagem


O seu direito de saber o que está comendo

Desde 2004, está em vigor no Brasil um decreto que obriga as empresas de alimentos a informarem no rótulo se o produto foi fabricado com mais de 1% de ingredientes transgênicos. Para isso, elas devem colocar, em local visível, um triângulo amarelo com a letra T, em preto, no meio. Esse símbolo indica que o produto foi fabricado com algum ingrediente transgênico. A rotulagem é determinada a partir da matéria-prima, e não sobre o produto final. Isso porque alguns produtos tem o DNA destruído durante seu processo de fabricação - é o caso dos óleos, margarinas, maioneses e gorduras vegetais. Como o teste de detecção de transgenia é feito sobre o DNA, esses produtos não podem ser testados em laboratório. Por isso é tão importante a rotulagem na matéria-prima; é ela que vai garantir que você saiba o que está comprando no supermercado.
Os primeiros produtos rotulados começaram a chegar aos supermercados brasileiros no início de 2008. Os óleos Soya e Primor, fabricados pela Bunge, e os óleos Liza e Veleiro, fabricados pela Cargill, foram denunciados pelo Greenpeace em 2005 por serem feitos com soja transgênica e não terem o triângulo amarelo em seus rótulos. Com base nessa denúncia, o Ministério Público iniciou um processo jurídico para obrigar as empresas a se adequarem à legislação e informarem seus clientes.
Sem dúvida, essa é uma grande vitória dos consumidores brasileiros. Mas ainda não significa que o direito à informação está sendo totalmente respeitado. Algumas empresas continuam desrespeitando o seu direito de saber o que está comendo, porque usam ingredientes transgênicos e não informam isso nos rótulos.
Fonte: Site Greeanpeace

Os 7 pecados capitais dos transgênicos


Conheça os principais problemas dessa tecnologia que coloca em xeque a biodiversidade do planeta, provoca inúmeros problemas na agricultura mundial e afronta diretamente o Princípio da Precaução, da ONU.

1. Contaminação genética
Agricultores que queiram se dedicar ao cultivo convencional ou orgânico já sabem: se tiver alguma plantação transgênica nas redondezas, a contaminação é garantida e a missão, impossível. Tem sido assim nos Estados Unidos, onde tudo começou, na Europa, Argentina e sul do Brasil. Com a contaminação, agricultores têm prejuízos ao perderem o direito de vender suas safras como convencionais e/ou orgânicas.
2. Ameaça à biodiversidade
A contaminação genética pode ter também um efeito devastador na biodiversidade do planeta. Ao liberar organismos geneticamente modificados na natureza, colocamos em risco variedades nativas de sementes que vêm sendo cultivadas há milênios pela humanidade. Além disso, os transgênicos podem afetar diretamente seres vivos que habitam o entorno das plantações, conforme indicam estudos científicos - como no caso das borboletas monarcas, que são insetos não-alvo da planta transgênica inseticida, mas são também atingidas. Ver aqui e aqui.

3. Dependência dos agricultores
A empresa de biotecnologia Monsanto é hoje a maior produtora de sementes do mundo, convencionais e transgênicas. Além disso, é também uma das maiores fabricantes de herbicidas do planeta, com destaque para o Roundup, muito usado em plantações de soja geneticamente modificada no sul do Brasil. Com essa venda casada - semente transgênica mais o herbicida ao qual a planta é resistente -, os agricultores ficam presos num ciclo vicioso, totalmente dependentes de poucas empresas e das políticas de preços adotadas por elas.Outro grande problema verificado nos países que têm adotados os transgênicos - principalmente os Estados Unidos e Argentina -, é a draconiana propriedade intelectual exercida pelas empresas sobre as sementes transgênicas. O agricultor é proibido de guardar sementes de um ano para o outro, podendo sofrer pesados processos caso faça isso, e ainda corre o risco de ser processado de qualquer maneira caso a sua plantação sofra contaminação genética de uma outra transgênica - e ele não tiver como provar isso.

4. Baixa produtividade
Os argumentos de quem defende os transgênicos como solução para a crise alimentar que vivemos vêm caindo por terra dia após dia. Os transgênicos já se mostraram pouco competitivos economicamente e recentes estudos promovidos por universidades americanas comprovaram que variedades transgênicas são até 15% menos produtivas do que as convencionais. Confrontadas com os resultados das pesquisas, empresas de biotecnologia admitiram que seus transgênicos não foram criados para serem mais produtivos, mas sim para serem resistentes aos agrotóxicos fabricados por essas mesmas empresas. Num primeiro momento, os transgênicos podem até ser mais produtivos do que os cultivos convencionais ou orgânicos/ecológicos, mas no médio e longo prazos, o que se tem verificado é uma redução na produção e um aumento significativo nos preços dos insumos como o glifosato, principal herbicida usado em plantações transgênicas.

5. Desrespeito ao consumidor (rotulagem)
O Brasil tem uma lei de rotulagem em vigor desde 2004, que obriga os fabricantes de alimentos a rotular as embalagens de todo produto que usam 1% ou mais de matéria-prima transgênica. No entanto, apenas duas empresas de óleo de soja rotulam algumas de suas marcas do produto - e mesmo assim só depois de terem sido acionadas judicionalmente pelo Ministério Público. Há milhares de produtos nas prateleiras dos supermercados brasileiros que chegam à mesa das pessoas sem a devida informação sobre o uso de substâncias geneticamente modificadas, numa afronta direta à lei e num claro desrespeito ao consumidor.O Greenpeace publica, desde 2002, o Guia do Consumidor com uma lista verde de produtos que não usam transgênicos em sua fabricação e outra lista, vermelha, com produtos que podem conter organismos geneticamente modificados em sua composição.

6. Uso excessivo de herbicida
O caso da Argentina é emblemático: depois que os transgênicos começaram a serem plantados em suas terras, o consumo de herbicida explodiu no país, que passou a ser um dos que mais usam produtos químicos em plantações no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A explicação é simples: como os transgênicos são resistentes a um tipo específico de herbicida, o agricultor usa cada vez mais dele para proteger sua plantação de pragas. Com o tempo, no entanto, esse uso excessivo provoca problemas no solo, nos trabalhadores e promove o surgimento de pragas resistentes ao herbicida , exigindo mais e mais aplicações.

7. Ameaça à saúde humana
Não existem estudos científicos que comprovem a segurança dos transgênicos para a saúde humana. Apesar de exigidos por governos de todo o mundo, as empresas de biotecnologia nunca conseguiram apresentar relatórios nesse sentido - e ainda assim, seus produtos são aprovados. Por outro lado, alguns estudos independentes indicaram problemas sérios, como alterações de órgãos internos (rins e fígado) de cobaias alimentadas com milho transgênico MON863 da Monsanto.E ainda há o risco do uso excessivo do glusofinato, componente ativo da variedade transgênica Liberty Link, da Bayer, presente tanto no milho como no arroz geneticamente modificado produzido pela empresa. Problemas como esses levaram alguns países, como a Áustria, a proibírem a importação e comercialização desses produtos.
No Brasil, infelizmente, não existe o mesmo cuidado. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável pela aprovação de transgênicos no país, vem dando sinal verde para variedades que enfrentam grande resistência em outros países, como no caso domilho MON810, da Monsanto, proibido na Europa e liberado no Brasil.

Fonte:Site Greenpeace

O que é medicina do habitat?


Também conhecida como geobiologia, a medicina do habitat estuda como os ambientes (casas, escritórios e edifícios em geral) influenciam nossa saúde


Muitos males – como dores de cabeça e de garganta, irritação ocular, resfriados, falta de concentração, ressecamento da pele e até depressão – podem ser provocados por nossa permanência em locais fechados e considerados insalubres, devido à contaminação por agentes químicos (como tintas e vernizes), proliferação de microorganismos (em aparelhos de ar-condicionado, carpetes, banheiros e telhados) e incidência de radiações eletromagnéticas (geradas por computadores, celulares e telefones). A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece a chamada síndrome do edifício enfermo, condição médica em que as pessoas adoecem sem causa aparente – e os sintomas se agravam com a permanência em certo ambiente. “Esse problema é especialmente preocupante nos centros urbanos, onde a população passa mais de 90% do tempo em ambientes fechados. O diagnóstico é feito pela observação das pessoas que freqüentam aquele lugar”, diz a arquiteta paulista Silvia Manfredi, diretora da Associação Nacional de Arquitetura Bioecológica. Na cidade de São Paulo, 30% das construções sofrem da síndrome do edifício enfermo, cujo contraponto é a casa saudável, um ambiente harmônico, livre de contaminações e radiações maléficas à saúde.

Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Alimentação infantil: Alerta para alimentos...


Alimentação Infantil: Alerta para Alimentos Potencialmente Perigosos.

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no último dia 18/08/08 liberou um Boletim para todo país alertando o consumidor sobre o risco de inserir na alimentação de crianças abaixo de 1 ano de idade o mel de abelha.
O objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal. Não existem restrições ao consumo de mel por crianças com mais de um ano de idade e adultos sem problemas de saúde relacionados à flora intestinal.
O botulismo intestinal só se inicia após a transformação dos esporos do Clostridium botulinum para a forma vegetativa (início das atividades metabólicas do microrganismo). Na forma vegetativa, esse bacilo se multiplica e libera toxina botulínica no intestino. A multiplicação do Clostridium botulinum e a liberação da toxina no intestino só ocorre em crianças que ainda não possuem a flora intestinal completamente formada ou em adultos com alguma doença que possa alterar essa microbiota protetora.

O objetivo da ANVISA é informar a população agindo preventivamente já que ainda não houve casos recentes desta doença notificados no Brasil.
Este alerta serve também para que os pais e profissionais que trabalham diretamente com alimentação de crianças (creches, babás e etc.) sejam bem orientados sobre alimentos que podem ser perigosos se inseridos na alimentação da criança precocemente. Alguns exemplos estão no quadro abaixo:
CLIC na imagem

É necessário também evitar doces, refrigerantes e frituras. Pesquisas científicas apontam que esses alimentos, além de não possuir valor nutricional, aumentam o risco de a criança ficar obesa no futuro. Prefira sobremesas à base de frutas.

Fonte: Site Anvisa

Você conhece a GORDURA TRANS?


O que são?

As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação natural (ocorrido no rúmen de animais) ou industrial. Estão presentes principalmente nos alimentos industrializados. Os alimentos de origem animal como a carne e o leite possuem pequenas quantidades dessas gorduras.

Para que servem?

As gorduras trans formadas durante um processo de hidrogenação industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida à temperatura ambiente são utilizadas para melhorar a consistência dos alimentos e também aumentar a vida de prateleira de alguns produtos.

E fazem mal para a saúde?

Sim. O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode causar:
(1) Aumento do colesterol total e ainda do colesterol ruim - LDL-colesterol.
(2) Redução dos níveis de colesterol bom - HDLcolesterol. É importante lembrar que não há informação disponível que mostre benefícios a saúde a partir do consumo de gordura trans.

Gordura Hidrogenada é o mesmo que gordura trans?

Não. O nome gordura trans vem da ligação química que gordura apresenta, e ela pode estar presente em produtos industrializados ou produtos in natura, como carnes e leites. A gordura hidrogenada é o tipo específico de gordura trans produzido na indústria.

Quais alimentos são ricos em gordura trans?

A maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados - como sorvetes, batatas-fritas,
salgadinhos de pacote, pastelarias, bolos, biscoitos, entre outros; bem como as gorduras hidrogenadas e margarinas, e os alimentos preparados com estes ingredientes.

Como podemos controlar o consumo?

A leitura dos rótulos dos alimentos permite verificar quais alimentos são ou não ricos em gorduras trans. A partir disso, é possível fazer escolhas mais saudáveis, dando preferência àqueles que tenham menor teor dessas gorduras, ou que não as contenham.

Como é declarado o valor de gorduras trans nos rótulos dos alimentos?

O valor é declarado em gramas presentes por porção do alimento. A porcentagem do Valor Diário de ingestão (%VD) de gorduras trans não é declarada porque não existe requerimento para a ingestão destas gorduras, ou seja, não existe um valor que deva ser ingerido diariamente. A recomendação é que seja consumido o mínimo possível.

(*) A quantidade de gordura trans é declarada somente em gramas porque não há valor diário estabelecido. Assim, para saber se um alimento é rico em gordura trans basta olhar a quantidade por porção dessa substância. Não se deve consumir mais que 2 gramas de gordura trans por dia.
É importante também verificar a lista de ingredientes do alimento. Através dela é possível identificar a adição de gorduras hidrogenadas durante o processo de fabricação do alimento

Fonte: site da Anvisa

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Uma colher de bom humor!


Você sabia que a alegria e a tristeza também têm sua origem bioquímica no laboratório que carregamos dentro de nós?? Através da "Nutrição Inteligente" podemos dar uma "mãozinha" nessa bioquímica. Alguns alimentos fornecem nutrientes que participam da produção de neurotransmissores, substâncias químicas que favorecem a comunicação entre as células do Sistema Nervoso. Veja a seguir, alguns alimentos e nutrientes que podem contribuir para o estado de bom humor.

Triptofano e Carboidratos bem humorados!

Dos vários neurotransmissores, a serotonina é de grande influência no estado de humor. Ela é também conhecida como a substância "mágica" e "sedativa" que melhora o humor de um modo geral e principalmente em pessoas com depressão.Os níveis cerebrais de serotonina são dependentes da ingestão de alimentos fontes de triptofano (aminoácido precursor da serotonina) e de carboidratos.A ingestão de carboidratos leva ao aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na "limpeza" dos aminoácidos circulantes no sangue. Nessa limpeza de aminoácidos só escapa o triptofano. O triptofano, uma vez no cérebro, aumenta a produção de serotonina, que é o neurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar e até induzir e melhorar o sono. Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão, assim como uma alimentação com excesso de proteínas das carnes.O caminho é o equilíbrio! Nem de menos, nem de mais.
Fontes saudáveis de triptofano: carnes magras, peixes, leite e iogurte desnatados, queijos brancos e magros, nozes e leguminosas. Fontes saudáveis de carboidratos: pães, cereais integrais, biscoitos integrais, massas integrais, arroz integral e selvagem, frutas, legumes e chocolate amargo (com moderação).

Proteínas que são só alegria!

O processo de digestão das proteínas fornece os aminoácidos para o nosso corpo formar suas próprias proteínas. Um aminoácido conhecido como tirosina está relacionado com a produção de dopamina e adrenalina, ambos são neurotransmissores que promovem o estado de alerta, o "pique" e a alegria.
Fontes saudáveis de tirosina: peixes, carnes magras, aves sem pele, ovos, leguminosas, nozes e castanhas, leite e iogurte desnatados, queijos magros e tofu.

Folato anti-deprê!

O Folato ou ácido fólico é um potente antidrepressivo natural.Em baixas concentrações no organismo, diminui os níveis cerebrais de serotonina.
Fontes saudáveis de Folato: espinafre, feijão branco, laranja, aspargo, couve de Bruxelas, maçã e soja.

Vitamina B6 com muito prazer!

É uma vitamina que também participa da produção de serotonina, e conseqüentemente melhora o humor.
Fontes de B6: aveia, filé de frango, banana, batata, uva passa.

O Cálcio nosso de cada dia!

Os estudos mostraram que esse importantíssimo mineral ajuda controlar e reduzir a irritabilidade e o nervosismo em mulheres que sofrem de TPM (tensão pré-menstrual). Diariamente ele deve fazer parte do cardápio de homens e mulheres e assim garantir ossos e dentes saudáveis e ainda de "quebra" doses extras de bom humor!
Fontes saudáveis de Cálcio: leite e iogurte desnatados, queijos magros.

Magnésio colaborador do Cálcio

Além de ser um colaborador do Cálcio, o Magnésio está também envolvido na regulação de serotonina.
Fontes de Magnésio: tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, aveia, arroz integral.

Selênio, um mineral magistral!

Os resultados dos estudos ainda não são conclusivos, mas, tudo indica que o selênio tem uma grande participação no estado de humor. Pessoas que tem carência de selênio são mais depressivas, irritadas e ansiosas.
Fontes de selênio: castanha do Pará, nozes, amêndoas, atum, semente de girassol, trigo integral, peixes. (2 castanhas do Pará, diariamente, fornecem 200 microgramas de Selênio de forma segura).

Camomila, uma florzinha de longa data!

Conhecido de nossas tataravós, a camomila sempre foi usada para acalmar crises de nervosismo. Tem efeitos relaxantes, amenizam a ansiedade e a depressão.

Um cafezinho bem brasileiro!

3 a 4 cafézinhos ao longo do dia, pode prevenir a depressão, auxiliar na memória e no estado de alerta. O café coado em filtro de papel retém os fatores lipídicos existentes no grão e que parecem aumentar o colesterol.

Fonte: SITE de nutrição

Quem é o Nutricionista?



Como atua esse profissional e quais são suas habilidades?

O nutricionista é um profissional da área de saúde, com formação generalista, humanística e crítica, capacitado a atuar visando a segurança alimentar e a atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e nutrição se apresentam fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural. Quanto à formação do nutricionista, dentro dos conteúdos curriculares da graduação em nutrição incluem-se Ciências da Alimentação e Nutrição (nutrição humana e dietética; gestão de unidades de alimentação e nutrição, técnica dietética, patologia de interesse da nutrição, dietoterapia, avaliação nutricional, vigilância nutricional, nutrição experimental, educação alimentar e nutrição em saúde coletiva) - Ciências dos Alimentos (bromatologia, microbiologia dos alimentos e higiene, vigilância sanitária e controle de qualidade dos alimentos), além de conteúdos de Ciências Biológicas e de Saúde e de Ciências Sociais, Humanas e Econômicas. E em relação à pós-graduação, várias universidades e centros acadêmicos oferecem cursos "strictu sensu" e "latu sensu" nas áreas de nutrição e saúde pública, bases experimentais da nutrição e ciência dos alimentos, entre outras, e cujos cursos passam pelo crivo de instituições avaliadoras do ensino na pós-graduação.

Dentre as atividades privativas do nutricionista, previstas na Lei 8.234/91, destacam-se as seguintes competências e habilidades:

Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em nutrição;

Planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar serviços de alimentação e nutrição;

Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos;

Ensinar matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição e disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e afins;

Desenvolver atividades de auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética;

Prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética;

Prestar assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.

Além das atividades referidas acima, destacamos outras que são relacionadas com alimentação e nutrição humanas, também prevista em legislação: Elaborar informes técnico-científicos;

Desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares visando sua utilização na alimentação humana;

Prestar assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição;

Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de competência;

Atuar em marketing em alimentação e nutrição;

Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estadoi nutricional de indivíduos e grupos populacionais; Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação;

Atuar na formulação e execução de programas de educação nutricional, de vigilância nutricional, alimentar e sanitária.

Conforme observado, o nutricionista é um profissional cujo exercício é realizado dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas com a solução do problema em nível individual e/ou coletivo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tudo que você sempre quis saber sobre vitaminas, mas tem vergonha de perguntar...Parte V

A vitamina D ajuda a prevenir a osteoporose?

A vitamina D promove a absorção do Cálcio e a mineralização dos ossos. Sem ela, esses processos são prejudicados, resultando em raquitismo nas crianças e amolecimento dos ossos nos adultos. Os resultados científicos actuais afirmam que o consumo inadequado, tanto de vitamina D, como de Cálcio, podem tornar os ossos mais vulneráveis à osteoporose, mas não existem provas de que doses elevadas sejam realmente benéficas. Tendo em vista que doses excessivas de vitamina D são potencialmente tóxicas, é melhor seguir as recomendações oficiais de dosagem.

Criança com Raquitismo:


Os suplementos melhoram a fertilidade humana?

Não existem provas a esse respeito. Alguns poucos estudos demonstraram que uma combinação das Vitaminas A e E possivelmente podem melhorar a fertilidade masculina. Um estudo sobre fertilidade masculina constatou uma relação entre o baixo nível de vitamina C no organismo com a formação de coágulos de esperma, um problema que inibe a sua capacidade de movimentação. A adição de vitamina c reduziu esse efeito, com a consequente melhoria da fertilidade, ao dar ao esperma melhores oportunidades de atingir o óvulo.

A vitamina B6 é eficaz na prevenção e cura de ressaca?

Muitas pessoas acreditam que sim, mas não existem provas concretas.

A vitamina E estimula o impulso sexual?

Não. Essa ideia é baseada numa má interpretação de resultados de pesquisas com animais. Após um período sem vitamina E na alimentação, os ratos deixaram de se reproduzir, voltando ao normal após terem os seus suplementos restaurados, o que levou as pessoas à conclusão de que a vitamina E é um afrodisíaco capaz de melhorar o impulso sexual.

O suplemento de vitaminas pode ser considerado como “doping”?

Não. As vitaminas podem contribuir para manter a forma e atender as necessidades nutricionais dos atletas, que são maiores, mas não eleva o desempenho além dos limites físicos normais.

As vitaminas podem ajudar no combate à SIDA ( AIDS)?

Teoricamente, como algumas vitaminas fortalecem o sistema imunológico do organismo, um bom nível poderia fortalecer as defesas de uma pessoa infectada contra outras infecções.Entretanto, ainda não existem dados confiáveis a esse respeito.

Os suplementos de vitamina C evitam ou atenuam os sintomas da herpes?

Ainda não existem dados científicos para responder a esta pergunta.

A adição de vitamina B6 ajuda no controle da diabetes?

Muitos diabéticos apresentam um nível inadequado dessa vitamina, que precisa ser restaurado. Os estudos que visavam verificar se a sua adição reduz os sintomas da neuropatia diabética, que são semelhantes aos de crise nervosa provocada por deficiência da vitamina B6, chegaram a resultados controversos e ainda não se chegou a nenhuma conclusão .

Ouvimos, cada vez mais, que as vitaminas combatem os “radicais livres” no organismo. O que significa isso?

Os radicais livres são substâncias agressivas, bastante reativas, que são produzidas devido à poluição do ar, cigarros e outros factores diversos. Podem ser prejudiciais, pois, quando são produzidos em excesso, atacam as células e tecidos do organismo, provocando danos oxidativos. Estudos recentes demonstram que as vitaminas C e E e o Betacaroteno protegem vários tecidos do organismo contra os danos causados pelos radicais livres.

Devemos tomar vitaminas quando estamos deprimidos?

A depressão, em alguns casos, pode ser um dos sintomas iniciais da deficiência de algumas vitaminas, principalmente do Complexo B. Nesse caso, é recomendável restaurar a deficiência. Entretanto, isso não significa que as vitaminas possam ou devam ser usadas sempre que a pessoa se sentir deprimida.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Tudo que você sempre quis saber sobre vitaminas, mas tem vergonha de perguntar...Parte IV


Vitamina C – Perguntas e Respostas

O que é a vitamina C?

A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é uma de entre as 13 vitaminas que são substâncias essenciais para a saúde. Na natureza, a vitamina C é produzida pela conversão da glicose das frutas e vegetais. A maior parte dos animais é capaz de produzir vitamina C no seu próprio organismo, porém o homem depende de fontes alimentares externas. A vitamina C actua virtualmente em todos os sistemas do organismo para manter o bom estado geral.

O que faz a vitamina C?

· Previne e cura o escorbuto. · Auxilia a atividade das células brancas, que envolvem e destroem as bactérias, além de ajudar o sistema de defesa do organismo. · Aumenta a absorção do ferro dos vegetais e cereais. O ferro é essencial para a saúde dos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam o oxigênio do organismo para os tecidos. · No trato gastrointestinal, bloqueia a formação das nitrosaminas indutoras de cancro. Essas nitrosaminas são formadas pela combinação de nitritos com aminas, sendo que os nitritos estão presentes nos alimentos, especialmente nos industrializados, ou resultam da transformação dos nitratos das verduras e água potável, dentro do estômago. · É essencial também para a formação do colágeno, as fibras proteícas que, ao se agregarem, formam os tecidos ligantes que dão a força de sustentação para as principais estruturas do corpo humano. · Ajuda a prevenir gripes e constipações e também no tratamento destas, reduzindo a gravidade e a duração dos sintomas. · Actua como antioxidante, protegendo as células e os tecidos contra os produtos nocivos das reacções bioquímicas que envolvem o oxigénio.

Quando necessitamos de doses maiores de vitamina C?

A utilização de suplementos pode ser necessária em estados de stress físico, durante a gravidez e aleitamento, nos casos de inflamações e infecções, queimaduras, cirurgias e diarreias. Além disso, os fumantes e idosos também parecem ter uma necessidade maior de vitamina C.

Quais são as principais fontes de vitamina C na natureza?

São particularmente ricos em vitamina C os citrinos, além do morango, manga, papaia, kiwi, couve-flor, brócolos, couve-lombardo, espinafres, batata e tomate.
O teor de vitamina C nas frutas e vegetais pode variar?
Sim, bastante, dependendo de diversos factores, como clima e solo, qualidade e método de colheita, transporte e armazenamento. As batatas, por exemplo, perdem cerca de 15% do seu teor de Vitamina C por mês, quando armazenadas à temperatura ambiente e a couve-lombarda perde quase todo o seu teor apenas em alguns dias.

A deficiência de vitamina C pode passar despercebida?

É possível. A deficiência de vitamina C manifesta-se lenta e progressivamente, sendo que nos estágios iniciais não existem sintomas claros. Isso é denominado cientificamente como deficiência subclínica ou marginal. Em seguida, podem ocorrer fadiga, letargia, sensibilidade a infecções, demora na cicatrização de ferimentos, etc.

É verdade que a vitamina C destrói o teor de vitamina B12 dos alimentos?

Não. Diversos estudos científicos independentes chegaram à conclusão de que essa opinião resultou de métodos analíticos incorrectos.

Grávidas e mulheres a amamentar necessitam de suplemento de vitamina C?

Em virtude das necessidades extras devido às exigências do feto ou do bebê que mama, as necessidades nutricionais das grávidas e mulheres a amamentar são aumentadas.

A vitamina C oferece riscos de sobredosagem?

As vitaminas hidrossolúveis, como a C, mesmo em altas doses não apresentam qualquer problema, e o excesso é excretado pela urina.

A adição regular de Vitamina C pode provocar cálculo renal?

Experimentos científicos extensivos com uma adição diária de vários gramas de Vitamina C demonstraram que não ocorre aumento desse risco. Entretanto, os indivíduos que já apresentam cálculo renal de oxalato não devem exceder a dose diária recomendada. Além disso, pacientes com insuficiência renal não devem tomar suplemento de Vitamina C.

Pessoas com stress precisam de suplemento de Vitamina C?

A adição de Vitaminas, em especial da C, é recomendada para pessoas sob grande stress físico, como em casos de infecção agudas, queimaduras extensas da pele ou pessoas em recuperação de grandes cirurgias.

A adição de Vitamina C pode ajudar pessoas com deficiência de ferro?

Sim. A deficiência de ferro no organismo é provocado não só por um consumo insuficiente, como também por falha na absorção desse mineral a partir de alimentos. Quando se ingerem alimentos ricos em Vitamina C ou um suplemento, junto com as refeições, a absorção do ferro das fontes vegetais é aumentada em até 10 vezes.

A Vitamina C pode baixar o nível de colesterol no sangue?

Os resultados encontrados são controversos. Muitos estudos científicos concordam que o nível pode ser reduzido com um suplemento diário de 1 g, no caso de indivíduos com nível de colesterol modestamente elevado. Entretanto, ainda não se chegou a um resultado final sobre o assunto.

Existe diferença entre a Vitamina C natural e a sintética?

Não. Ambas possuem estruturas químicas idênticas.

Quais os benefícios da Vitamina C em gripes e constipações?

Ajudar a prevenir para fortalecer as defesas naturais do organismo. Além disso contribui para reduzir a duração e severidade dos sintomas.

Como podemos minimizar as perdas de Vitamina C durante a preparação dos alimentos?

Pode evitar essa perda de forma simples:

1 – Compre apenas verduras frescas.

2 – Evite guardá-las por muito tempo.

3 – Não corte em pedaços muito pequenos.

4 – Cozinhe com o mínimo de água, durante o menor tempo possível, numa panela com tampa.

5 – Sirva imediatamente após a cozimento.

6 – Se possível, evite re-aquecer.

7. Sirva o suco após o preparo.

sábado, 4 de outubro de 2008

HUMOR

Olha o aviaãoziiinho....


A dúvida persiste, terá sido suicídio ou assassínio?

Viva a Beleza interior.....


Então, deixe a tristeza de lado e comece a dar risada!!!!!!! Até de si mesmo!!!!!

Tudo que você sempre quis saber sobre vitaminas, mas tem vergonha de perguntar...Parte III



Fatores e grupos de risco nutricional

Existem hábitos ou fases específicas da vida em que o suplemento de vitaminas seja especialmente importante?

Sim. Os adolescentes, idosos e pessoas que obedecem a um regime normalmente têm hábitos alimentares inadequados. As grávidas e lactantes, os fumantes e as mulheres que tomam pílula tendem a necessitar de mais vitaminas. Por isso, muitos médicos recomendam a adição de vitaminas e minerais como garantia contra essas deficiências.

Quais as vitaminas que as grávidas e lactantes necessitam?

Em virtude das exigências do feto ou do bebê, o organismo tem suas necessidades aumentadas de vitaminas A, C, B1, B6, B12, ácido fólico, e dos minerais ferro e cálcio.

Os regimes para perder peso fornecem vitaminas suficientes?

É muito difícil criar uma dieta de regime adequado. A maioria dos especialistas em nutrição concorda que uma dieta com até 1600 calorias dificilmente pode conter o suficiente em vitaminas. Além disso, muitos dos regimes em moda nem sequer se preocupam com isso, sendo muito mais improvável que contenham as vitaminas necessárias. Nesses casos, é recomendável tomar um suplemento, principalmente quando se tratar de regime prolongado.

Porque é que os idosos têm mais dificuldade em obter vitaminas suficientes?

Os idosos normalmente tendem a ter menos apetite e comer pouco. Existem também outros factores que levam a hábitos alimentares desequilibrados, como problemas dentários, falta de dinheiro, ou solidão, com o consequente desinteresse em preparar uma boa refeição. Com a idade, diminui a capacidade do intestino de absorver vitaminas. Para manter o bom estado geral, é importante consumir alimentos enriquecidos com vitaminas ou usar suplementos.

As pílulas anti-concepcionais aumentam as necessidades de vitaminas?

Sabe-se que o estrógeno contido nas pílulas pode afectar o nível de vitaminas, particularmente da B6. Nesse caso, torna-se necessária um suplemento dessa vitamina e do ácido fólico.

Os remédios podem afectar as necessidades de vitaminas?

Sim. Alguns remédios, tomados regularmente, podem provocar um desequilíbrio, afectando a capacidade do organismo de absorver, utilizar, armazenar e excretar vitaminas, como certos antibióticos (afectam as necessidades de B2 e C), anticoncepcionais orais (B6 e ácido fólico), tranquilizantes (B2), analgésicos (ácido fólico e C) e diuréticos (ácido fólico).

A preparação dos alimentos destrói as vitaminas?

Como as vitaminas são sensíveis ao calor, humidade, ar e luz, podem ser destruídas durante o processamento. A maior parte das perdas é provocada pelo calor (fervura, pasteurização, esterilização), bem como nos processos de enlatamento e congelamento, pois mesmo os alimentos congelados são primeiro escaldados, afim de destruir as enzimas e os microorganismos. No caso da vitamina C, tanto com a cozedura tradicional, como num forno de micro-ondas, ocorre uma perda grave. Além disso, manter um prato pronto aquecido por muitas horas pode provocar perdas adicionais de até 75%.

Dizem que destruímos as vitaminas inadvertidamente, na preparação dos alimentos. Como podemos evitar isso?

Como as vitaminas são sensíveis ao calor, ar, humidade e luz, em qualquer lugar em que se prepare os alimentos ocorrerão perdas. Para evitar isso, recomenda-se não cozinhar com muita água, nem ferver ou cozinhar demais os alimentos; cortar em pedaços irregulares, utilizar o mínimo de água e reaproveitar a água em que os legumes foram cozidos (para uma sopa, por exemplo), além de manter os pratos aquecidos pelo menor tempo possível.

Pessoas com stress precisam de suplementos?

Não, se o caso for de stress puramente emocional. Porém, doentes sob forte stress físico, como no caso de infecção aguda, grandes queimaduras da pele ou em recuperação de grande cirurgia podem necessitar de suplemento, particularmente da vitamina C.

Em quanto tempo os alimentos armazenados perdem o seu teor de vitaminas?

Isso depende muito do tipo de alimento, do tempo e das condições de armazenamento. As batatas, por exemplo, podem perder até 1/3 do seu teor de vitamina C quando armazenadas em condições normais durante apenas três meses. Recomenda-se consumir os alimentos enquanto estiverem frescos.

Os fumantes necessitam realmente de vitamina C?


Sim. Os fumantes “queimam” as suas reservas de vitamina C mais rapidamente. Na verdade, os estudos demonstram que as pessoas que fumam pelo menos 20 cigarros por dia precisam 40% mais dessa vitamina do que os não fumantes.

As mulheres necessitam realmente de vitamina C?

A gravidez e a amamentação aumentam as suas necessidades nutricionais; as pílulas anti-concepcionais podem afectar o equilíbrio de algumas vitaminas e, finalmente, na fase pré-menstrual podem apresentar sintomas causados por um baixo nível vitamínico.

Os adolescentes precisam de mais vitaminas do que os adultos?

Os adolescentes em fase de crescimento tem as suas necessidades metabólicas aumentadas, tanto em calorias, como em alguns micro-nutrientes essenciais. Os riscos nutricionais durante a adolescência geralmente estão relacionados com os hábitos alimentares, cujos principais factores são: as sanduíches, a alimentação irregular e as dietas.

Tudo que você sempre quis saber sobre vitaminas, mas tem vergonha de perguntar...Parte II


Vitaminas na alimentação: A busca de uma dieta adequada

Quais as melhores fontes de vitaminas A e C?

As verduras de folhas verdes, ou vegetais de cor amarela e laranja são ricos em Beta caroteno.O fígado, ovos, leite, manteiga e margarina são excelentes fontes de vitamina A. Particularmente ricos em vitamina C são os citrinos, o morango, a couve-flor, os brócolos, a couve-lombarda, a batata e o tomate.

Como podemos saber se estamos a consumir vitaminas suficientes?

Isso só pode ser verificado com certeza através de um exame dos níveis sanguíneos. Entretanto, se o consumo for insuficiente por um tempo prolongado, com certeza provocará pelo menos sintomas de uma deficiência marginal, tais como perda de apetite, fadiga, falta de concentração, irritabilidade, letargia e insónia. Pessoas que não apresentem esses sintomas e que tenham uma dieta equilibrada quase certamente apresentam níveis adequados de vitaminas.

O que acontece se não consumirmos vitaminas suficientes por alguns dias?

O indivíduo que normalmente consome vitaminas suficientes e tem boa saúde não será prejudicado com uma pequena redução durante uma ou duas semanas. Porém, as pessoas cujas dietas normais contenham pouca vitamina podem apresentar sintomas de deficiência.

O teor de vitaminas pode variar nas frutas e vegetais frescos?

Sim, pode variar bastante, dependendo do tipo de clima e solo, da qualidade e métodos de colheita e do transporte e armazenamento desses alimentos.

As pessoas obesas podem apresentar deficiência de vitamina?

Sim, pois os alimentos com alto teor calórico não contêm necessariamente um alto teor de vitaminas. Um indivíduo que consuma alimentos ricos em hidratos de carbono e gorduras, porém pobres em vitaminas, pode engordar e continuar a necessitar de vitaminas.

O que pode provocar uma deficiência vitamínica?

A deficiência pode ser causada principalmente por:·dieta inadequada, devido a alimentos inadequados ou regimes;·consumo desequilibrado de alimentos, devido ao não conhecimento, falta de incentivo, tabus alimentares, problemas dentários e apatia;·necessidade aumentada de vitaminas por crianças em fase de crescimento, fumadores, mulheres que tomam a pílula e durante a gravidez e aleitamento, em casos de infecções graves ou tratamento prolongado com medicamentos;·má absorção e má digestão, geralmente entre idosos, e em casos de uso prolongado de certos medicamentos.

Apanhar bastante sol fornece vitamina D suficiente?

Os adultos sãos podem obter vitamina D em quantidades suficientes com uma exposição adequada ao sol. Essa vitamina é essencial para o crescimento e desenvolvimento da estrutura óssea, por isso os bebés, as crianças e as grávidas e lactantes precisam de maior quantidade. Novas provas indicam que os idosos também podem necessitar de adição da vitamina D pois, à medida que envelhecemos, a pele vai perdendo a capacidade de sintetizá-la.

Uma pessoa com deficiência de vitaminas pode deixar de perceber isso?

Possivelmente, sim. A deficiência aparece de forma lenta e progressiva, sendo que os sintomas podem aparecer nos estágios iniciais.Esse é o chamado período sub-clínico ou deficiência marginal, que pode ser acompanhado de perda de apetite, fadiga, falta de concentração, irritabilidade, letargia ou insónia.