quarta-feira, 29 de julho de 2009

As seis pessoas ligadas a Ela pelas quais Ele se sente mais ameaçado

CLIQUE NA IMAGEM !

EUA: Médicos Revelam Preconceito com Obesos


Estudo nos EUA revela que mais de 40% dos médicos têm reações negativas, como preconceito, a pacientes obesos.

Pesquisa com 399 médicos da Escola de Medicina da Universidade de Nova York revelou que mais de 40% dos profissionais consultados – pediatras, psiquiatras e clínicos – mostraram reações negativas em relação ao paciente obeso, como desconforto e preconceito.

Entre eles, apenas 56% se sentiam qualificados para tratar a obesidade e 46% se julgavam bem sucedidos nessa tarefa. Os profissionais com menos tempo no exercício da profissão foram os que apresentaram expectativas mais positivas com relação ao tratamento.

Foram quatro os fatores de análise utilizados no estudo: desconforto médico/erro sistemático; sucesso médico/autoeficácia; expectativa positiva de resultado; e expectativa negativa de resultado. Competência e percentual de pacientes que perderam peso foram mais associados ao fator de atitude sucesso médico/autoeficácia. Maior habilidade na gestão do paciente foi menos associada ao fator desconforto médico/erro sistemático.

Os autores do estudo afirmaram que mais estudos serão necessários para explorar o impacto de tais atitudes dos médicos nos cuidados com os pacientes


Fonte: ABESO

quinta-feira, 23 de julho de 2009

SAÚDE EM CUBA

Recebi este e-mail do amigo Fred Benning, é muito interessante recomendo a todos que leiam e acessem o link abaixo!! Tirem suas própria conclusões....

"Esta noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas é cubana"
Fidel Castro

O vídeo que vai ver foi filmado em Cuba pelo controverso Michael Moore. É sobre o sistema nacional de saúde cubano. Cuba, onde as crianças não têm acesso a Play Stations (pelo menos com facilidade). Nem se sentem inferiorizadas por não vestirem roupas de marca. Onde os supermercados não apresentam 60 marcas de manteiga diferentes. E a TV não mente a publicitar que os Danoninhos ajudam as crianças a crescer. Os carros de luxo não abundam. Nem as malinhas Louis Vuitton. Mas têm talvez o mais avançado sistema de saúde de todo o planeta. E um sistema de ensino ímpar, em que os professores ensinam e os alunos aprendem, com rigor e disciplina, onde não há lugar para Escolas Novas, estatísticas aldrabadas, pseudo-universidades e Novas Oportunidades da treta. E pleno emprego. E as ruas seguras, livres de criminalidade e de drogados Mas os Cubanos têm falta de liberdade. Falta de liberdade... para assaltarem idosos e crianças. Falta de liberdade... para agredirem professores dentro das escolas. Falta de liberdade... para dispararem contra polícias. Falta de liberdade... para desrespeitarem o seu semelhante. Falta de liberdade... para políticos corruptos que enriquecem à sombra do erário público. Cuba, onde tantas coisas faltam, principalmente as supérfluas, as inventadas pelo capital na sua necessidade de se reproduzir. Mas onde abundam a solidariedade, a fraternidade e, principalmente, a humanidade.

CLICAR:

http://video.google.com/videoplay?docid=-8478265773449174245&hl=pt-BR

Politicômetro

ESTE É RESULTADO MEU TESTE:

FAÇA TAMBÉM:

Situe-se no mapa político. Veja quem você é politicamente.
Seja sincero nas suas respostas.
As perguntas são inteligentes.Clique em:

FAÇA O TESTE


Fonte: Revista Veja

terça-feira, 21 de julho de 2009

Método Canguru

O que é o método canguru?

O Método Canguru foi idealizado na Colômbia em 1979 pelos doutores Reys Sanabria e Hector Martinez. Surgiu como uma proposta para a melhoria dos cuidados prestados aos recém-nascidos pré-termos e de baixo peso, com o objetivo de reduzir custos da assistência perinatal, além de promover o vínculo afetivo, a estabilidade térmica e melhorar o desenvolvimento desses recém-nascidos através do contato pele a pele precoce entre a mãe e o seu bebê (BRASIL, 2002). Na atualidade o Método Canguru pode ser conceituado como uma tecnologia voltada para o cuidado humanizado.

Como o método é desenvolvido?

No Brasil, em dezembro de 1999, foi lançada a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru, que diferencia a posição canguru do método propriamente dito. Enquanto a posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso ligeiramente vestido, em decúbito prono, na posição vertical contra o peito de um adulto, o Método Canguru é um tipo de assistência neonatal que implica o contato pele a pele precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso o suficiente, permitindo uma maior participação dos pais no cuidado de seu recém-nascido e o envolvimento da família (BRASIL, 2002).

Quem pode participar do método canguru além da mãe?

Pode participar do método, além da mãe, o pai ou qualquer outro familiar adulto, desde que sejam orientados e acompanhados por uma equipe de saúde adequadamente treinada.

Quais os benefícios que o método canguru traz para o recém-nascido e para a mãe?

Os principais benefícios do Método Canguru são aumentar o vínculo mãe-filho; diminuir o tempo de separação entre mãe e filho; evitar que o recém-nascido fique longos períodos sem estimulação sensorial; estimular o aleitamento materno; melhorar e estimular a competência e a confiança dos pais no manuseio de seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar; melhorar o controle térmico do recém-nascido; diminuir o número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediários, devido à maior rotatividade de leitos; melhorar o relacionamento da família com a equipe de saúde; diminuir a ocorrência de infecção hospitalar; e diminuir a permanência do recém-nascido no ambiente hospitalar.

Qual a população a ser atendida pelo método canguru?

Podem ser beneficiados pelo Método Canguru recém-nascidos de baixo peso e/ou pré-termo, desde sua admissão na UTI até a alta hospitalar, quando são acompanhados em ambulatório especializado. Também podem ser beneficiadas gestantes em situações clínicas ou obstétricas de maior risco para o nascimento de crianças de baixo peso.

É possível realizar o método em qualquer hospital?

Sim, porém o Ministério da Saúde, através da Portaria Nº 693, de 5 de julho de 2000, recomenda que toda a equipe de saúde responsável pelo atendimento da mãe e filho conheça todo o método e esteja adequadamente treinada, para que este possa ser aplicado. Enfatiza-se, portanto, a necessidade da mudança de comportamento e filosofia profissional para que a implantação dessa atenção humanizada não sofra solução de continuidade em nenhuma de suas etapas.

Qual é o papel da equipe de saúde que acompanha mãe e familiares durante as etapas do método?

Para a implementação do Método Canguru, é preciso, antes de qualquer outra ação, a mudança de atitude por parte da equipe de saúde e da família no manuseio do recém-nascido de baixo peso com necessidade de hospitalização. Além disso, a equipe de saúde deve oferecer suporte emocional, além de estimular e orientar os pais e familiares em todos os momentos da hospitalização e após a alta do RN; encorajar e incentivar o aleitamento materno; desenvolver ações educativas; desenvolver atividades recreativas para as mães durante o período de permanência hospitalar; participar de treinamento em serviço como condição básica para garantir a qualidade da atenção; orientar a família na hora da alta hospitalar, criando condições de comunicação com a equipe; e garantir todas as possibilidades já enumeradas de atendimento continuado.

Fonte: Referências:BRASIL, Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 693, DE 5 DE JULHO DE 2000. Brasil, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao recém-nascido de Baixo Peso - Método Mãe-Canguru - Manual Técnico. Brasília, 2002.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FELIZ DIA DO AMIGO!!!

UM PRESENTINHO:

MÚSICAS DE 50 A 89

AO CLICAR SOBRE O ANO, VC PODERÁ OUVIR INÚMERAS MÚSICAS.. SE PREFERIR CLICAR NO INTERVALO DOS ANOS (SOBRE O TRAÇO QUE SEPARA UM ANO DO OUTRO), A APRESENTAÇÃO SERÁ ALEATÓRIA. Clicando nas pontas das setinhas que aparecem do lado direito vai passando as músicas.




ANOS 50-54


ANOS 55-59


ANOS 60-64


ANOS 65-69


ANOS 70-74


ANOS 75-79


ANOS 80-84


ANOS 85-89

sábado, 18 de julho de 2009

Intolerância à Lactose


O que é a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose corresponde à produção insuficiente ou nula de lactase, uma enzima essencial no processo de digestão da lactose e que é produzida pelas células do intestino delgado. Isto resulta numa incapacidade de digerir quantidades significativas de lactose, o principal açúcar do leite e seus derivados, levando a sintomas característicos.
É de notar que nem todas as pessoas com produção insuficiente de lactase apresentam os sintomas característicos da intolerância à lactose.


Conheça os sintomas
Náuseas
Cólicas
Inchaço abdominal
Flatulência
Diarreia
Os sintomas variam de fracos a severos e começam cerca de 30 minutos a 2 horas após a ingestão de alimentos ou bebidas que contenham lactose. A severidade depende de muitos factores, incluindo a quantidade de lactose que cada um consegue tolerar bem como idade, etnia e tempo de digestão habitual

O que causa a intolerância à lactose?
A deficiência primária de lactase é uma condição que se vai desenvolvendo ao longo dos anos. A produção da enzima ronda os 90% durante os primeiros 4 anos de vida, no entanto o declínio exacto ao longo do tempo, varia extensamente.
A deficiência secundária de lactase ocorre quando ocorrem danos no intestino delgado ou no contexto de algumas patologias digestivas, como a doença celíaca, doença inflamatória intestinal e doença de Crohn.

Quem está em risco?
Cerca de 30 a 50 milhões de americanos são intolerantes e algumas etnias e raças são mais afectadas que outras. Mais de 80% dos afro-americanos, 80 a 100% dos indio-americanos e 90 a 100% dos asiático-americanos são intolerantes à lactose. Esta condição é menos comum nos descendentes do norte da Europa.
DiagnósticoÉ particularmente difícil fazer um diagnóstico baseado apenas nos sintomas porque, muitas vezes, as pessoas manifestam este tipo de sintomatologia mas como resultado de outros problemas intestinais ou do consumo de alimentos que causam alguma irritação no intestino delgado.
Os médicos usam testes específicos de diagnóstico, mas antes recomendam a eliminação do leite de vaca da dieta, para saber se os sintomas desaparecem.

Tratamento
Não existe nenhum tratamento que aumente a produção de lactase, mas os sintomas podem ser controlados através da dieta. Crianças com deficiência de lactase não devem consumir fórmulas ou alimentos que contenham lactose, até tolerarem a digestão deste açúcar. A maioria das outras crianças ou adultos não necessitam de remover completamente a lactose da sua dieta, no entanto, não existem quantidades específicas a serem consumidas por dia. A tolerância é variável entre indivíduos e num mesmo indivíduo, ao longo do tempo.
Aqueles que reagem mal, mesmo a quantidades muito pequenas de lactose, devem dirigir-se a um médico

Conselhos
Procure alimentos livres de lactose ou com baixo teor neste açúcar (substitutos de leite como as bebidas de soja, leite de arroz, etc)
Procure consumir produtos lácteos, onde o teor de lactose não é tão elevado (como o iogurte, queijo suíço, algumas sobremesas lácteas fermentadas, etc)
Sempre que consumir derivados lácteos, faça-o com moderação, começando por experimentar apenas quantidades muito pequenas e aumentando gradualmente, consoante a sua tolerância
Procure combater a deficiência de cálcio (o leite e derivados são a principal fonte deste mineral) com outros alimentos como as couves, os espinafres, os cereais de pequeno almoço fortificados, o leite de soja fortificado, etc
Esteja atento ao rótulo dos produtos. Analise a composição nutricional dos alimentos e faça uma escolha acertada.
Consulte o seu médico se sentir alguns ou todos os sintomas anteriormente descritos

Nunca mais posso beber leite?
Falso. Como foi dito anteriormente, a tolerância de cada um é variável, ou seja, alguns indivíduos raramente têm sintomas, enquanto que outros manifestam a sintomatologia após a ingestão de algumas gotas de leite. Se este for o seu caso, provavelmente terá de abdicar do leite, mas se não, caberá a si descobrir qual a quantidade de lactose que o seu organismo tolera.
Ter uma alimentação rica em leite causa intolerância à lactose?
Falso. A investigação científica diz-nos que esta é uma condição genética. Não se desenvolve como consequência de um consumo excessivo de leite ou produtos lácteos.
A intolerância à lactose é contagiosa?
Falso. Apesar dos mecanismos exactos pelos quais a doença se desenvolve estarem ainda por esclarecer completamente, sabe-se que não é contagiosa.
A intolerância à lactose torna-me mais magro?
Falso. O consumo de lactose num indivíduo intolerante pode levar a uma digestão incompleta do açúcar e, consequentemente, a problemas intestinais como diarreia. Nestas condições, o indivíduo pode perder peso, mas seguindo uma alimentação cuidada, isso não acontece. Basta limitar o consumo de lactose.

Ginástica: Tudo sobre uma boa nutrição


Há muito tempo, a ginástica é exaltada pela força, coordenação e senso de camaradagem que proporciona aos participantes. Em muitos países do mundo, a prática da ginástica é considerada um requisito básico para o sucesso em outros esportes.
Como ocorre em qualquer outro esporte, no entanto, a ginástica apresenta preocupações particulares para os praticantes, pois eles comumente alcançam o clímax da habilidade competitiva com idade relativamente jovem. Os atletas jovens têm necessidades nutricionais de crescimento, manutenção de tecido e de energia adicional devido a atividade freqüente. Por isso, eles precisam fazer esforços extras para consumir alimentos e líquidos suficientes e se manterem saudáveis. A seguir, um guia nutricional para ajudar os ginastas a manter o equilíbrio e apresentar um alto desempenho

Pare de fazer dietas!
Vários ginastas acham que, se ficarem magros, estarão no caminho para ser bem sucedidos. Por isso, tendem a fazer dieta para limitar o ganho normal de peso e crescimento. No entanto, as dietas mostram que são contraproducentes. Enquanto as dietas podem temporariamente abaixar o peso, dietas crônicas também podem diminuir a taxa em que a energia é usada. Além disso, as dietas podem contribuir para uma perda de músculos e até para o aumento da gordura corporal. Em última análise, dietas severas reduzem o desempenho atlético e colocam o ginasta em perigo por causa de vários problemas de saúde.

Alimente-se para o sucesso
Mantendo uma porcentagem relativamente baixa de gordura corporal, os ginastas têm uma proporção alta de força em relação ao peso, o que é crucial para um desempenho bem sucedido. Algumas sugestões para reduzir a porcentagem de gordura corporal:
Pense quando os ginastas comem
Como os ginastas são muito ocupados, eles freqüentemente comem muito pouco antes da prática da tarde, e muito durante a noite . Isto equivale a ficar com o seu carro na reserva durante uma viagem e esperar para encher o tanque com combustível apenas após ele ter levado você ao seu destino. Seus músculos precisam de combustível antecipadamente, para que estejam alimentados durante a prática esportiva.
Para ter certeza de que esse combustível está lá quando os músculos necessitam, ginastas devem fazer três refeições frequentes e pequenas por dia, e lanches de três em três horas. A programação ideal deve incluir um bom café da manhã, um pequeno lanche no meio da manhã, almoço, um pequeno lanche no meio da tarde, jantar e um pequeno lanche à noite.
Pense sobre o que os ginastas comem e bebem
A ginástica abrange curtas "explosões" de atividade de grande intensidade. Por isso, os esportistas têm uma grande necessidade de carboidratos, combustível básico para os músculos nesse tipo de trabalho. Como o nosso corpo não estoca muito carboidrato, os ginastas têm que aproveitar todas as oportunidades para consumi-lo durante as refeições e lanches. Estudos recentes demonstram que atletas que se dedicam a atividades de grande intensidade, como ginástica, ganham um benefício no desempenho se bebidas esportivas, como Gatorade, forem usadas durante os intervalos do esporte. Além disso, os ginastas devem ingerir uma vasta variedade de alimentos que forneçam um equilíbrio de nutrientes. O cardápio deve concentrar-se em carboidratos (pães, cereais, frutas, verduras e legumes). Não deixe de incluir alimentos que sejam boas fontes de proteínas e também algumas gorduras, que contêm as vitaminas solúveis em gordura A,D, E e K. Carne (bovina, frango, peixe e porco) é uma excelente fonte de proteína, ferro e zinco, importantes nutrientes para o atleta se manter saudável e com um alto nível de desempenho esportivo.Limite a ingestão de comidas fritas, produtos derivados do leite muito gordurosos, embutidos (salsichas, salame, etc) e gorduras (manteiga, margarina, carnes gordurosas, etc.).Os ginastas devem comer e apreciar todo o resto e lembrar que a alimentação variada é essencial para manter uma boa saúde e um excelente desempenho.

O que comer para a "Grande competição"
·
Antes da competição: Os ginastas devem fazer um pequeno lanche rico em carboidratos uma hora antes da competição. Devem beber água ou uma bebida esportiva antes do treinamento. Beber freqüentemente é uma boa estratégia para manter o desempenho.
·
Durante a competição: Os ginastas devem cultivar o hábito de consumir 125 ml a 200 ml de uma bebida esportiva a cada 10 a 15 minutos durante a competição. Isso ajuda a atender às necessidades tanto de carboidratos, que os músculos usam rapidamente durante o desempenho da ginástica, quanto de líquidos que são a chave para manter a função dos músculos.
·
v Após a competição: Fazer um lanche com bastante carboidrato (biscoitos de trigo integral, pão, banana, barra energética, etc) imediatamente após a prática ou competição ajuda o corpo a reabastecer o carboidrato nos músculos, que assim estarão prontos para mais atividade no dia seguinte.

Autoria: Dan Benardot, Ph.D., R.D., L.D., Membro da Comissão Médica da Federação Internacional de Ginástica e Diretor do Laboratório de Performance de Atletas de Elite, Georgia State University (Atlanta, GA).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

História do chá


Existem várias lendas em torno das origens do chá. A mais popular é uma lenda chinesa que conta que no ano 2737 a.C., o imperador Shen Nung descansava sob uma árvore quando algumas folhas caíram em uma vasilha de água que seus servos ferviam para beber. Atraído pelo aroma, Shen Nung provou o líquido e adorou. Nascia aí, o chá.
Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia. O tratado de Lu Yu, conhecido como o primeiro tratado sobre chá com caráter técnico, escrito no séc. VIII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do chá no mundo.
No inicio do século IX monges japoneses levaram algumas sementes e introduziram a cultura do chá que se desenvolveu rapidamente. O chá experimentou nestes dois países - China e Japão - uma evolução extraordinária, abrangendo não só meio técnico e econômico, mas também os meios artísticos, poéticos, filosóficos e até religiosos. No Japão, por exemplo, o chá é protagonista de um cerimonial complexo e de grande significado.
Inicialmente, foi o Japão responsável pela divulgação da utilização do chá, fora da China, porém sua chegada a Europa não foi rápida. Referências antigas na literatura européia a respeito do chá, mostram o relato de Marco Pólo em sua viagem e que o português Gaspar da Cruz teria citado o chá numa carta dirigida ao seu soberano. Já a sua importação para o continente europeu ocorreu no início do séc. XVII pelos holandeses, em função do comércio que então se estabelecia entre a Europa e o Oriente.
A partir do século XIX na Inglaterra, o consumo de chá difundiu-se rapidamente, tornando-se uma bebida muito popular. Essa popularidade estendeu-se aos países com forte influência inglesa, como os Estados Unidos, Austrália e Canadá. Hoje, o chá é a bebida mais consumida em todo o mundo.

Cerimônia do chá

Em nenhuma outra parte do mundo, o chá teve uma contribuição ao meio cultural foi tão notável quanto no Japão, onde seu preparo e sua apreciação adquiriram uma forma distinta de arte. No Japão, as pessoas, ao serem convidadas para uma reunião de chá, costumam comparecer com antecedência: aguardam sentadas em uma pequena sala, desfrutando da companhia uma das outras e desligando-se das atribulações do cotidiano. Esse encontro representa a manifestação clara de uma sensibilidade interior que se adquire através do estudo e da disciplina do Chado (TCHADÔ), o Caminho do Chá. Chado é um termo relativamente recente, com o qual se designa o ritual de preparar e tomar o chá, originado no século XV. Nessa época, o chá era utilizado como um suave estimulante, que favorecia ao estudo e à meditação, tendo sido valorizado também como uma erva medicinal.


A partir disto, mestres de chá devotos do Chado, desenvolveram uma estética, que se inseriu na cultura japonesa. Houve, entretanto, um mestre de chá que, durante toda a sua existência, concebeu essa filosofia como um estilo de vida e instituiu o Chado como um meio de transformar a própria vida em uma obra de arte - Mestre Sen Rikyu. Sen Rikyu resumiu os princípios básicos do Chado nestas quatro palavras: Wa, Kei, Sei e Jaku.
Wa significa harmonia. A harmonia entre as pessoas, a pessoa com a natureza e a harmonia entre os utensílios do chá e a maneira como são utilizados.
Kei significa respeito. Respeitam-se todas as coisas com um sincero sentimento de gratidão pela sua existência.
Sei significa pureza, tanto universal, quanto espiritual.
Finalmente, Jaku significa tranqüilidade ou paz de espírito e isto resulta da percepção dos três primeiros princípios.
Os monges Zen, que introduziram o chá no Japão, estabeleceram os fundamentos espirituais para o Chado e desenvolveram a estética do chá, incluindo, não apenas as regras para preparar e servir o chá, mas também a manufatura dos utensílios, o "conhecimento" das belas artes e das artes aplicadas, o "desenho" e a construção das salas de chá, a arquitetura dos jardins e a literatura.
Uma xícara de chá, preparada segundo os princípios do Chado, é o resultado de uma ritual de simplicidade desenvolvido para atender as necessidades de busca da tranqüilidade interior do homem.

Seis maneiras típicas de desvalorizar o outro

CLIQUE NA IMAGEM

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Açúcar e alimentos gordurosos são a dieta principal de bebês, diz pesquisa


Dieta saudável e aleitamento materno são fundamentais para a saúde dos bebês. No entanto, a maioria dos pais troca esses hábitos por alimentos ricos em gordura e açúcar, de acordo com uma pesquisa realizada pela disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo indica que a introdução de produtos industrializados - como macarrão instantâneo, açúcar refinado, suco de frutas artificial, salgadinhos e embutidos - começa antes dos três meses de idade, e que 67% dos responsáveis oferecem tais guloseimas aos filhos. Boa parte desses pais é formada por jovens, com baixa escolaridade e menor poder aquisitivo.

A ingestão precoce, continuada e excessiva de opções altamente calóricas e de baixo valor nutricional está associada ao abandono da amamentação e ao baixo consumo de frutas, legumes, cereais e hortaliças. "Além de esse comportamento comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil, também é comum desencadear processos alérgicos, carências de vitaminas e minerais, obesidade infantil e o surgimento, cada vez mais precoce, das chamadas doenças crônicas não-transmissíveis, que incluem diabetes, hipertensão arterial, obesidade, dislipidemias, acidente vascular cerebral, diversos tipos de cânceres, artroses, enfisema pulmonar, entre outras", explica a nutricionista e autora da pesquisa, Maysa Helena de Aguiar Toloni.

A profissional faz questão de ressaltar o problema da obesidade infantil. Segundo ela, cerca de 10% das crianças apresentam excesso de peso e aproximadamente 20% dos adolescentes estão acima do peso. "Vale lembrar que 60% das crianças e adolescentes obesos já sofrem de hipertensão e dislipidemia, que é o aumento do nível de gordura no sangue e que está intimamente ligada às doenças coronarianas", afirma.

Doce

Apesar de os pequenos nascerem com preferência pelo sabor doce, como afirma Maysa, o Ministério da Saúde recomenda que a adição de açúcar seja evitada nos dois primeiros anos, pois não contribui nutricionalmente e ainda aumenta a incidência de cáries e o valor calórico da dieta. Na prática, não é o que acontece. A pesquisa aponta que, até os três meses, 31% dos pais afirmaram ter oferecido açúcar ao filho; 49%, chás; e, 18%, mel. Até os 12 meses, esse número é ainda maior. O açúcar atinge o índice de 87%; o chá, 88%; e, o mel, 73%.

Portanto, nada de tentar satisfazer o paladar da garotada apenas para atender às suas manhas e reclamações. "O uso do mel, por exemplo, é totalmente contra-indicado no primeiro ano de vida devido à imaturidade da flora intestinal e ao risco de favorecer as intoxicações alimentares causadas pelo bacilo Clostridium botulinum, responsável pela transmissão do botulismo intestinal", alerta.

Refrigerantes

Em festas ou até mesmo em casa, não é difícil ver bebês saboreando refrigerantes em suas mamadeiras. A atitude está para lá de errada. "Além de os refrigerantes possuírem açúcar, contêm corantes e aditivos químicos e, mesmo em ocasiões especiais, a criança deve receber alimentação especialmente preparada para ela de forma caseira e balanceada, evitando a integração precoce a uma dieta pobre em nutrientes e hipercalórica." Mas, segundo os dados apurados, entre o primeiro e o sexto mês, 12% das crianças já experimentaram a bebida.

Até os nove meses, esse índice sobe para quase 20%, enquanto até o primeiro ano, para mais da metade (56,5%). Por conta disso, a nutricionista ressalta a importância de se manter a amamentação exclusiva até os seis meses, sendo desnecessária a oferta de água, chás ou qualquer outro alimento sólido ou líquido. "Somente depois dos seis meses é que a criança está apta a receber, de forma lenta e gradual, outros alimentos adequados à idade, mas sempre mantendo o leite materno até, no mínimo, os dois anos de idade."

Um bom exemplo

Michelle Souza, 31 anos, se enquadra fora das estatísticas apresentadas pela pesquisa. Mãe de primeira viagem, não alimenta o filho Rafael Souza Callamari, de sete meses e meio, com os produtos citados na pesquisa. "Eu não como essas coisas e não quero que ele aprenda a consumi-las. Odeio suco artificial. É tão fácil pegar a fruta e comer", afirma.

Apesar disso, conta já ter oferecido algumas papinhas industrializadas ao bebê. "No chá, colocava açúcar derivado do milho, mas nem isso a pediatra liberava. Mas é porque ele não gostava se não estivesse doce", complementa. Rafael pesa 8,7 kg e mede 83 centímetros. "Ele é comprido e nunca foi gordo", acrescenta a mãe.

Dados extras

Estudos sugerem que, tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, o consumo de alimentos industrializados de baixo valor nutritivo está associado ao menor nível socioeconômico da população. A pesquisadora lembra que o menor poder aquisitivo também pode estar associado à baixa escolaridade materna e, consequentemente, a falta de acesso a informações em saúde e a influências exercidas pelo mercado publicitário. "Alguns estudos citam, inclusive, a influência da publicidade sobre a confiança que as mães depositam nos produtos apresentados nos comerciais."

Fonte: ABESO

Estudo identifica relação entre obesidade em pais e filhos do mesmo sexo


Há maior probabilidade de que a filha de uma mãe obesa seja obesa e de que o filho de um pai obeso seja obeso, segundo um estudo britânico. O vínculo não existiria, porém, entre filhas e pais ou filhos e mães.A pesquisa, feita pela Peninsula Medical School, em Plymouth, na Inglaterra, e publicada na revista científica International Journal of Obesity, envolveu 226 famílias.

Os especialistas concluíram que mães obesas apresentaram dez vezes mais probabilidade de ter filhas obesas. Entre pais e filhos, a probabilidade foi seis vezes maior.

Nos dois casos, crianças do sexo oposto não foram afetadas.

Os pesquisadores acreditam que provavelmente o vínculo não é de ordem genética e sim comportamental e recomendam que as estratégias das autoridades de saúde sobre o assunto sejam reformuladas.

Eles acham que a explicação está em uma forma de "simpatia comportamental", onde filhas copiam o estilo de vida da mãe e filhos copiam o dos pais.

Estratégias de Saúde

Médicos britânicos tendem a monitorar crianças obesas por acreditar que a obesidade na infância leve à obesidade na vida adulta.Os pesquisadores da Peninsula Medical School dizem, no entanto, que a suposição dos médicos ignora o fato de que oito em dez adultos obesos não eram seriamente obesos quando crianças.

Na verdade, dizem os pesquisadores, os resultados do estudo indicam que ocorre o oposto: adultos obesos levam a crianças obesas."Deveríamos nos concentrar nos pais e isso não é o que temos feito até o momento", disse Terry Wilkin, responsável pelo estudo.

A equipe de Wilkin mediu o peso e a altura das crianças e adultos participantes durante três anos.

Os especialistas concluíram que 41% das meninas de oito anos de idade cujas mães eram obesas também eram obesas. O índice caiu para 4% em filhas de mães que não eram obesas.

No caso dos meninos, a proporção de obesos não foi influenciada pela obesidade da mãe.Entre meninos, 18% daqueles que tinham pais obesos eram também obesos.

O índice caiu para 3% em meninos cujos pais tinham peso normal.Novamente, a proporção de meninas obesas não foi afetada pela obesidade do pai.
Fonte: ABESO

Anvisa determina apreensão de galões de água em todo o País


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta terça-feira (14) a apreensão dos galões de 20 litros da água mineral Minajen, engarrafada em Monte Aprazível, no interior de São Paulo, a 475 quilômetros da capital, por usar número de registro falso.
O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo deve publicar nos próximos dias, no Diário Oficial do Estado, a interdição de todos os lotes de galões de 20 litros e estabelecer o prazo para que a Engarrafadora Gleriano, responsável pela industrialização da água, retire o produto dos pontos de venda de todo o País.
Mas a interdição da Anvisa chega com mais de três anos de atraso.
O empresário José Carlos Gleriano, dono da engarrafadora, diz que, por conta da burocracia - que atrasa a expedição do número de registro de sua água -, usa há mais de três anos o número de licença de funcionamento expedido pela Vigilância Sanitária, o qual atesta a boa qualidade da água.
"Meu assessor me orientou a usar este número enquanto o Ministério da Saúde não expedia o número de registro de comercialização. Isso durou mais de três anos".Segundo Gleriano, a Anvisa decidiu fazer a interdição só agora devido à denúncia de falta de número de registro feito por um concorrente.
"Ele ficou sabendo que conseguimos um laudo que coloca nossa água entre as melhores do País", contou. Gleriano diz que não vai retirar a água dos pontos de venda. "Vou recorrer, minha água não está contaminada e ainda mais que nesta semana consigo o registro do Ministério de Saúde", afirma.A engarrafora de Gleriano coloca por dia 60 mil litros diários de água em galões de 20 litros no mercado.
O consumo maior é numa região de raio de 150 quilômetros de Monte Aprazível, onde existem mais de 20 engarrafadoras concorrentes.O uso de garrafas pet de água com 20 litros é uma febre no interior de São Paulo, onde nos últimos 15 anos a população deixou de buscar água nas minas naturais para comprá-la no comércio. "A impermeabilização secou as minas e a água produzida pelos municípios, embora seja saudável, perde a qualidade na rede de distribuição e não é saborosa por causa do gosto do carbonato de cálcio.
Por isso, a população opta por comprar a água industrializada", explica o pesquisador Arif Cais, do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Preto.
De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Águas Minerais (Abinam), em 1995 o setor produziu 1,5 bilhão de litros de água mineral; em 2008, foram 7,5 bilhões, um crescimento de 10,2% em comparação com os 6,8 bilhões de litros produzidos em 2007. A associação informa que no País existem 450 indústrias de águas minerais e mais de 15 mil revendedores. Só no estado de São Paulo, segundo a Abinam, são produzidas pelo menos 120 marcas de águas minerais diferentes.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Algumas coisas delas que Ele jamais saberá.

CLIQUE NA IMAGEM

Compulsão por Doces: o que fazer para evitar?


O consumo compulsivo de doces está ligado a problemas psíquicos e orgânicos. Esta é a conclusão de especialistas em nutrição, que se basearam em pesquisas e entrevistas com mulheres, que tem uma vontade quase irresistível de comer doces. Estes especialistas verificaram que a voracidade por bombons pode ser tão doentia quanto à dependência do álcool ou drogas.
A ingestão de doces geralmente é para compensar algum problema ou melhorar o humor de quem sofre da compulsão. Mas, depois, irremediavelmente, os devoradores de doces começam a ter pesadelos com a balança. É natural. Nas últimas décadas as pessoas seguem padrões de beleza que as obrigam a desejar um corpo esguio e perfeitamente modelado.
Nos consultórios as queixas são conhecidas. Se a pessoa foi gorda, o consumo de doces é seguido de complexo de culpa e de recriminações sobre a falta de força de vontade.
Como muitas pessoas, com transtornos alimentares, parecem também sofrer de depressões, alguns pesquisadores acreditam que pode haver uma relação entre estes problemas. Eles afirmam que a compulsão pode ser uma adaptação do organismo para suprir a deficiência de serotonina, um dos neurotransmissores responsáveis pela comunicação entre os neurônios.
Estudos recentes mostraram que as pessoas que sofrem de um desequilíbrio no sistema Serotonina/Noradrenalina, têm uma disfunção alimentar ligada a distúrbios psiquiátricos. A serotonina também interfere no estado de humor e na sonolência; quando há uma diminuição dessa substância no cérebro, a pessoa sente necessidade de ingerir açúcar.
Mas é possível comer sem culpa, desde que haja um mínimo de autodisciplina. Todo mundo sabe que o regime ideal requer um pouco de cada alimento, como as verduras, carnes, frutas, legumes e cereais.
A alimentação ideal deve ter 55% de carboidratos, 30% de gorduras e 15% de proteínas. Com esta proporção, os carboidratos ou açúcares deixam de ser os grandes vilões e os culpados pela cintura grossa.
Assim, quando alguém devora um bolo ou um sorvete de creme não vai ganhar uns quilinhos apenas por causa do açúcar, mas também pela manteiga, leite e creme da mistura.
Uma maneira de compensar um hábito introduzido desde a infância: as mães costumam adoçar o leite das mamadeiras; quando a criança é bem comportada, ganha um refrigerante; à partir da adolescência, os namorados se presenteiam com bombons. O doce adquire assim, um significado afetivo na maioria das famílias. E ao haver uma carência de afeto, a compensação pode ser buscada no próprio doce.
Uma manobra interessante é a pessoa tentar ingerir mais vegetais, como os espargos, que diminuem esta vontade de atacar a geladeira. Quem tem uma vontade incontrolável de comer doces e não é diabético, pode optar por compotas de frutas ou outros doces sem gordura.
O importante é driblar esta vontade, com frutas, doces dietéticos, exercícios físicos que aumentam a serotonina, dando sensação de bem estar. Porém, quando a situação for difícil de contornar, um profissional especializado, como um psiquiatra, pode ser de ajuda para o paciente, para o tratamento de distúrbios da ansiedade que podem estar associados a este quadro.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Atividades físicas podem reduzir sentimento de falta de esperança, diz estudo
























Homens que são mais fisicamente ativos parecem ter uma visão mais otimista da vida, segundo estudo finlandês recentemente publicado na revista científica BMC Public Health. E, segundo os pesquisadores, a falta de esperança pode aumentar o efeito do sedentarismo na doença cardíaca e no risco de morte.
Os especialistas do Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia, entrevistaram mais de 2,4 mil homens com idades entre 42 e 60 anos sobre seu humor e nível de atividades físicas e os avaliaram quando ao condicionamento físico. E as análises indicaram que aqueles que gastavam menos de uma hora por semana fazendo exercícios físicos de moderados a vigorosos eram 37% mais propensos a se sentirem sem esperança, comparados àqueles que se exercitavam pelo menos 2,5 horas semanais.
Os participantes que apresentaram mais altos níveis de desesperança tinham "características mais pronunciadas" de síndrome metabólica, um conjunto de sintomas que aumentam os riscos de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Eles também eram menos ativos e estavam em pior forma física. E os exercícios vigorosos se mostraram mais eficazes para reduzir esse sentimento negativo.
De acordo com os pesquisadores, mesmo considerando depressão, idade, tabagismo, status socioeconômico e outros fatores relevantes, a relação entre os níveis de atividade física e o sentimento de esperança permanecia considerável. Porém, análises mais profundas mostraram que a depressão seria um fator responsável pela relação.
Eles destacam que "as descobertas atuais sugerem que a desesperança e a depressão são sobrepostas, mas entidades distintas". E os resultados indicam que ser ativo pode ajudar a "melhorar ou proteger contra sentimentos de desespero" mesmo se não houver melhora no condicionamento físico
Fonte:BMC Public Health.

domingo, 12 de julho de 2009

Popeye - A Dieta Da Olívia

Obesidade pode ser fator de risco para complicações graves da nova gripe.


Médicos Norte-Americanos Levantam Hipótese

A obesidade pode constituir um fator de risco para desenvolver complicações graves decorrentes da gripe do vírus da influenza A (H1N1). Essa hipótese foi levantada por médicos norte-americanos, a partir da análise de dados de pacientes internados no estado da Califórnia. Nos Estados Unidos, já foram notificados mais de um milhão de casos, com cerca de 130 óbitos.
“Ficamos surpresos com a incidência de obesidade entre os casos severos que monitoramos”, afirmou a Dra. Anne Schuchat, uma das médicas do
CDC (Centers for Disease Control and Prevention), que está monitorando a epidemia no país. Segundo ela, os cientistas estão estudando a possibilidade de incluir os obesos entre os outros grupos de risco, como as gestantes (sobretudo no terceiro trimestre), as pessoas com diabetes e os pacientes com doenças cardiovasculares.
As dificuldades respiratórias dos pacientes com obesidade podem ser a explicação para a vulnerabilidade do grupo. O presidente da ABESO, Dr. Marcio Mancini, explica que a maioria dos obesos mórbidos apresenta apneia do sono, caracterizada por engasgos e sufocamentos noturnos, enquanto uma outra parte pode sofrer da síndrome da hipoventilação, precisando de oxigênio extra, mesmo durante o dia.

Pressão nos Pulmões
O aumento da gordura intrabdominal pressiona o diafragma. Como consequência, as bases pulmonares também são pressionadas, reduzindo a capacidade da tosse de limpar as vias aéreas - ou seja, de botar pra fora as secreções acumuladas. Esse fator poderia explicar o aumento das complicações no organismo dos obesos, uma vez instalada a infecção pelo vírus da gripe suína, observa o Dr. Marcio Mancini.
Segundo a ONU, foram notificados mais de 93 mil casos de infecção no mundo, com mais de 400 mortes relacionadas ao vírus. No Brasil, o Ministério da Saúde informou que foram confirmados mais de 800 casos (até o início de julho), com uma morte confirmada no estado do Rio Grande do Sul.

Fonte: ABESO

sábado, 11 de julho de 2009

Seis bons motivos para uma mulher querer ver o Ex.


CLIQUE NA IMAGEM

Maconha: efeitos, mudanças comportamentais e vício



Quais são os efeitos da maconha durante seu uso e quanto tempo este efeito dura?

O uso da maconha (Cannabis sativa) acompanha a história do homem. Dependendo da época, ela foi utilizada pelos seus efeitos psicológicos, com os mais diversos fins medicinais e suas fibras foram usadas na confecção de cordas e roupas. O efeito estimulante foi descoberta na Índia onde era utilizada para estimular o apetite, curar doenças venéreas e induzir o sono. A forma mais comum de uso da maconha é fumada (é insolúvel em água, por isso não pode ser injetada). O efeito é atingido rapidamente (1 a 10 minutos), mas o pico da ação ocorre após cerca de 30 minutos. Após 45 a 60 minutos os efeitos começam a diminuir, mas como a liberação do corpo é lenta, é possível encontrar traços da droga na urina até semanas ou meses após o uso.A maconha é considerada uma droga perturbadora por produzirem distorções qualitativas no funcionamento do cérebro, como delírios, alucinações e alterações na capacidade de discriminar medidas de tempo e espaço. Os efeitos do uso são: leve estado de euforia, relaxamento, melhora da percepção para música, paladar e sexo, prolonga a percepção de tempo, risos imotivados, comportamento mais falante e devaneios. Os olhos ficam avermelhados, a boca seca e há a ocorrência de taquicardia. Porém não há registro de morte por intoxicação

Como a pessoa se comporta logo após o efeito estar passando?

O comportamento após o efeito estar passando depende da personalidade, da quantidade de uso e do contexto onde a pessoa está inserida. Para alguns pode haver sonolência, aumento do apetite, relaxamento, para outros pode haver maior agressividade, ansiedade e busca por dar continuidade ao uso.

Quais são as mudanças comportamentais que ocorrem após um longo período de uso da maconha?

Os efeitos psíquicos crônicos da maconha, provocado pelo uso continuado, interferem na capacidade de aprendizagem e de memorização, podendo induzir a um estado de diminuição da motivação. Nesse caso, a pessoa não sente vontade de fazer mais nada, tudo parece ficar sem graça e sem importância. Há também provas científicas de que, se o usuário tem uma doença psíquica, mas que ainda está "sob controle", ou já manifestada, mas está controlada por medicamento, a maconha piora o quadro, pois ela pode anular o efeito do medicamento ou ser o "estopim" que faria a doença se manifestar.Os efeitos crônicos da maconha são mais graves. No homem o uso prolongado de maconha pode provocar uma diminuição da testosterona (hormônio que confere ao homem maior quantidade de músculos, a voz mais grossa, barba, também é responsável pela fabricação do espermatozóides). Na mulher pode trazer alterações hormonais chegando até a inibição da ovulação. O uso contínuo pode afetar também os pulmões (a fumaça é muito irritante), sendo comum os problemas respiratórios, principalmente a bronquite. Animais de laboratório expostos cronicamente à maconha passam a apresentar maior incidência de câncer do que animais controles.Assim, o uso regular da maconha pode gerar, após longos períodos de tempo, ansiedade, paranóia, pânico, depressão, prejuízo da memória e da habilidade de resolver problemas, redução da testosterona, pressão arterial alta, asma, bronquite, psicose entre as pessoas com histórico familiar de esquizofrenia, doenças do coração e crônicas obstrutivas das vias aéreas, cânceres, problemas de atenção e motivação, prejuízo na memória e na concentração, comprometendo o desempenho de tarefas complexas e rendimento intelectual.

A maconha é realmente uma droga “leve”, como é considerada? Ela pode causar o vício?

A dependência química ocorre de maneira diferenciada para cada usuário e em alguns pode até não ocorrer. Não necessariamente quem usa maconha irá se tornar dependente, pois outros fatores estão associados para que se instaure a doença. A maconha é entendida como uma droga leve por não termos registro de casos de morte por intoxicação e pela existência de uma certa hierarquia entre as drogas, que a colocam na base, tendo outras substâncias muito mais perigosas e “pesadas” acima dela.

A maconha é a porta de entrada para outras drogas?

Pode ser, mas isso não é uma regra. Pesquisas apontam que o álcool e a maconha podem ser grandes fatores de risco para o uso de drogas mais pesadas, porém o que existe é uma busca por experimentação dos demais tipos de drogas dentro da hierarquia das mesmas. Pode-se dizer que a busca por novas formas de prazer, talvez ainda mais imediatos é considerada uma porta de entrada ao mundo das demais drogas

É necessário internar seu usuário em uma clínica de reabilitação para que ele se livre da maconha?

Para que a pessoa deixe de usar a droga, em primeiro lugar ela tem que desejar parar o uso. O desejo, a vontade, é 90% do sucesso. E em relação à necessidade de internação, isso depende muito para cada pessoa. Algumas conseguem parar de usar sozinhas, outras precisarão de tratamento e acompanhamento especializado, porém, não se pode determinar que seja a internação, porque além dela existem os grupos de auto-ajuda e os centros de atendimento psicossocial.

Qual a diferença entre a maconha e o haxixe?

Basicamente a diferença está na potência e na forma de uso. O haxixe é uma forma concentrada da maconha, geralmente sendo apresentada (chamada) em forma de “bolinha, bola ou bolota”. A pessoa pode engolir ou fumar o haxixe. Em relação à potência, o haxixe apresenta uma potência mais elevada do que as folhas e flores de maconha.

Fonte: Dra. Gislaine Pereira Tavares
Mestre em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atua em psicologia social, violência, drogadição, educação, relações familiares e políticas públicas.

Cogumelo: conheça os perigos da droga


Quais são os efeitos do cogumelo durante seu uso e quanto tempo este efeito dura?

Historicamente, os cogumelos estão associados a contextos religiosos. Existem várias espécies, sendo que as que possuem como princípio ativo a psilocibina, são as mais conhecidas. São ingeridos em sua forma natural ou secos, misturados ou não a alimentos. Seu mecanismo de ação é semelhante ao do LSD. Seus efeitos iniciam em cerca de 10 a 20 minutos e duram cerca de 4 a 10 horas, atingindo o pico após 1 hora.Os efeitos mais importantes são a euforia, distorção da percepção de tempo, alucinações, aumento na percepção visual e desorientação mental.

Como a pessoa se comporta logo após o efeito estar passando?

Podem ocorrer hipertermia, rubor facial, aumento da frequência cardíaca, sudorese, midríase, náuseas, vômitos, dor abdominal e incoordenação motora.

Quais são as mudanças comportamentais que ocorrem após um longo período de uso do cogumelo?

Dependendo da quantidade e tempo de uso, podem ocorrer imagens assustadoras por sua intensidade e conteúdo incomum, podendo gerar ansiedade e síndrome do pânico.

O cogumelo pode causar o vício?

Sim, cogumelo também pode ocasionar dependência, porém dependerá de outros fatores biopsicossociais para que ela se instaure.

É necessário internar seu usuário em uma clínica de reabilitação para que ele se livre dele?

A clínica de reabilitação é apenas um dos caminhos que poderão ser escolhidos para o tratamento. Existem centros de atenção psicossocial, que oferecem atendimento – dia, grupos de auto-ajuda e até mesmo internação hospitalar para desintoxicação. Dependerá da personalidade do usuário e do grau de dependência. Mas deve-se ressaltar a importância em se auxiliar o usuário a querer parar de usar.

Aqueça o coração


Pessoas com predisposição para problemas cardíacos devem tomar mais cuidado durante os meses de inverno

Todo gaúcho sabe que o inverno pode trazer vários problemas de saúde, como gripes, resfriados e até dores nas articulações. A novidade para muitos é que as temperaturas baixas também interferem no bom funcionamento do coração. Com o frio, o corpo inteiro se retrai, inclusive as artérias. Isso aumenta a pressão sanguínea e o risco de problemas cardíacos, como infarto do miocárdio.– A mudança no calibre das artérias faz com que o sangue circule menos até mesmo no coração. Isso causa grandes prejuízos, provocando o aparecimento de isquemia no coração, que é a falta de circulação nas artérias coronárias, e dor anginosa (um tipo de dor no peito) – explica o cardiologista Leopoldo Piegas, do Serviço de Emergência Coronariana do Hospital do Coração, em São Paulo.Uma outra consequência grave é que placas de gordura depositadas nas artérias que irrigam o coração podem se romper com a constrição das vias sanguíneas. Quando isso ocorre, o organismo tenta reparar o erro. Nessa tentativa, pode formar coágulos, o que leva a um infarto do miocárdio.– O frio atinge apenas quem tem alguma predisposição. Os demais não precisam se preocupar com isso. Mas vale ressaltar que muita gente não sabe que tem o problema e corre riscos – diz o cirurgião cardíaco Eduardo Keller Saadi.Especialistas dão algumas dicas importantes. A primeira é consultar um médico. A partir daí, o quadro clínico será avaliado com precisão. Quando necessário, terá início um tratamento preventivo, que inclui controle do colesterol, da pressão arterial e da alimentação, além de exercícios físicos e medicamentos.Para o dia a dia da estação, a solução é atentar para nunca passar frio. Cuidado especial deve ser tomado com mudanças bruscas de temperatura, que funcionam como gatilho para alterações cardíacas. Sair de um carro aquecido e logo em seguida caminhar pela rua, por exemplo, deve ser uma prática evitada. Quando imprescindível, é bom aguardar para fazer a adaptação: baixe o vidro e espere o corpo se habituar com a temperatura externa antes de sair do carro. Tomar bebidas quentes ajuda a amenizar o desconforto, mas não há indicativos científicos mostrando que chá, chimarrão e café ajudam na boa saúde cardiovascular em meses frios

Para se proteger
> Tenha cuidado principalmente ao circular por ambientes com muita diferença de temperatura. Antes de mudar de local, espere um pouco para o corpo se acostumar e evite complicações. É o caso de salas com lareira, onde há grande concentração de calor.
> Exercícios físicos são bem recomendados. As atividades devem ser feitas sempre sob a orientação de um profissional. Cuidado: temperaturas baixas aumentam o risco de lesões musculares.
> Agasalhar-se é fundamental. Não saia de casa sem se informar sobre a temperatura para não ser pego desprevenido ao longo do dia.

Momentos de maior risco
> Alterações cardíacas, como isquemia, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio, concentram-se em alguns momentos específicos. Durante o dia, o horário em que mais ocorrem é das 7h às 9h. Ao longo da semana, o dia de maior incidência é a segunda-feira.
> Nos dois casos, o provável é que, após um tempo de descanso, o corpo enfrente alguma dificuldade para responder ao início de atividades estressantes.

> Na comparação entre as estações do ano, o inverno é a que concentra a maior parte dos problemas cardíacos. Nesse caso, a culpa é do frio.

Fonte: Caderno Vida da Zero Hora

quinta-feira, 9 de julho de 2009

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Aquelas coisas que só nós podemos dizer (porque se Eles dizem, armamos um escândalo)

CLIQUE NA IMAGEM

Hábito de risco


Com a comoção dos fãs pela morte de Michael Jackson, ganharam força as suspeitas ligando a rotina do rei do pop ao uso abusivo de fortes analgésicos, o que pode ter ajudado a abreviar uma vida repleta de sucessos e extravagâncias. Quando foi socorrido por paramédicos na mansão que alugava em Los Angeles, no dia 25 de junho, o cantor de 50 anos não respirava e estava sem pulso. Acabou morrendo em seguida, no hospital da Universidade da Califórnia, para onde foi levado de ambulância. Enquanto o laudo da necropsia não é concluído, o consumo excessivo de medicamentos continua sendo cogitado como causa da parada cardíaca.A dependência não chama a atenção apenas em casos de grande repercussão. No Brasil e em vários outros países, analgésicos são vendidos sem restrições e estão à mão de qualquer um. Cabe, então, a pergunta: o uso indiscriminado pode prejudicar a saúde? A resposta é sim, mas não há motivos para alarde.Os analgésicos são divididos em várias categorias. A mais comum é a dos medicamentos leves, como dipirona e paracetamol, indicados para dor de cabeça, por exemplo. Esse tipo não causa dependência e é vendido livremente, mas alguns alertas são necessários. O paracetamol, se consumido em demasia (mais de oito comprimidos de 500 miligramas diários), pode ocasionar lesão no fígado. No caso da dipirona, a dose máxima recomendada é a mesma, e apenas em casos específicos – como gripe ou febre, por exemplo. O consumo continuado por mais de 10 dias, mesmo que abaixo dessa medida, também deve ser evitado. É importante sempre pedir orientação médica. Quem toma esses remédios com frequência precisa consultar um especialista. Afinal, a dor é sinal de que algo está errado.As substâncias citadas como vilãs no caso de Jackson são de uma outra categoria, mais forte, que não é encontrada nas prateleiras. São os opioides, derivados do ópio. Na mesma família, estão nomes do calibre da morfina e da meperidina (demerol, que seria usado pelo cantor). Além de aliviar a dor, causam euforia no usuário, e é essa característica que pode levar à dependência.– O uso desenfreado desses medicamentos pode reduzir o efeito analgésico. O paciente que usa o remédio por um tempo prolongado fica tolerante à ação do princípio ativo. Isso significa que a dor pode não passar, e a pessoa terá de aumentar as doses para conseguir se livrar dela – explica Lúcia Miranda Monteiro dos Santos, chefe do Serviço de Dor e Medicina Paliativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.Os opioides, no entanto, têm um papel preponderante em vários casos.– São prescritos, por exemplo, a pacientes com câncer e traumas graves, como fraturas na coluna. Desde que sob orientação médica, são essenciais em vários tratamentos – explica a psiquiatra Lorena Caleffi, da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul.

Fonte: Carderno Vida da Zero Hora

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Estudo sugere cafeína como forma de combater Alzheimer


Os amantes do café podem ter uma nova desculpa para tomar mais um copo, depois que um experimento realizado na Flórida (EUA) mostrou que uma dose de cafeína equivalente a cinco xícaras diárias de café fez com que ratos com sintomas de mal de Alzheimer recuperassem a memória.
A cafeína reduziu de forma significativa os níveis anormais de proteína beta-amiloide --um dos principais responsáveis do Alzheimer-- no cérebro e no sangue dos ratos, segundo cientistas da Universidade do Sul da Flórida, que publicam os resultados de seu estudo na versão digital do "Journal of Alzheimer's Disease".
"Este é um dos experimentos mais promissores sobre o Alzheimer em ratos até o momento", disse Huntington Potter, diretor do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer (ADRC, em inglês) da Flórida.
Segundo o autor principal do estudo, o neurocientista Gary Arendash, do ADRC, "a descoberta é uma evidência de que a cafeína pode ser um tratamento viável para o mal de Alzheimer, e não simplesmente uma estratégia protetora".
Agora, os cientistas do ADRC e do Centro Byrd da Universidade da Flórida esperam poder realizar testes clínicos para avaliar se a cafeína pode beneficiar pessoas com transtornos cognitivos leves ou em uma fase adiantada do Alzheimer.
A equipe já pôde comprovar que uma única dose de cafeína reduz, em humanos, os níveis de beta-amiloide no sangue, mas seria necessário um estudo com prazo maior --seis meses, pelo menos-- para avaliar se melhora a memória em pacientes com Alzheimer.
O cientista afirma que não duvidaria em recomendar às pessoas que não têm hipertensão e que não estão grávidas uma dose diária de 500 miligramas de cafeína, preferivelmente em forma de café ou comprimidos. Essa dose equivale a cerca de cinco xícaras de café.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Gripe Suína: O uso de máscaras respiratórias


Especialistas no assunto consideram, definitivamente, que existe uma função para a utilização de máscaras respiratórias a fim de evitar o contágio da gripe suína, mas ainda não é possível saber qual é o melhor tipo de máscara e qual a mais prática, pois esse assunto continua em discussão.Há vários tipos de máscara respiratória, variando os “respiradores” – o tipo de máscara que proporciona uma filtração efetiva das partículas virais. Essas são conhecidas como máscaras N95, usada em hospitais por profissionais de saúde que tratam de pessoas com doenças contagiosas, como a tuberculose. A máscara N95 é anatômica, moldável, hipoalérgico, com clipes nasal que se molda facilmente aos diferentes tamanhos e tipos de rosto. Elas podem ser caras e, às vezes, podem ser difíceis de usar por um período muito longo de tempo por ser desconfortável e difícil de respirar.Existem também as máscaras cirúrgicas, que não filtram o ar muito bem, mas ainda sustentam alguma proteção contra as gotículas no ar que espalham a gripe. Ocasionalmente as pessoas irão vestir máscaras cirúrgicas, que são feitas de pano, que servem praticamente para a mesma finalidade.Nos Estados Unidos, há uma controvérsia sobre qual tipo de máscara é melhor – para os profissionais que estão trabalhando em contato próximo com uma pessoa doente, a recomendação é de sempre usar as máscaras respiratórias. Muito da controvérsia tem a ver com a função da máscara cirúrgica e quando ela deve ser usada. Com os dois tipos de máscara, não se sabe o quão completa é a proteção. Esses respiradores podem vazar ou podem ser desconfortáveis. Por isso às vezes eles não são usados ou são removidos logo após colocados, embora nem todas as pessoas cheguem a seguir essas orientações por várias razões, tais como despesas, o fornecimento, a preferência pessoal, etc.

Dr. Andrew L. Garrett
Diretor de prevenção do National Center Disaster Preparedness, associado à Mailman School da Universidade de Columbia - EUA.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Relatório FAO: Insegurança Alimentar e Nutricional


O número de pessoas que passam fome no mundo chegará neste ano ao recorde histórico de 1 bilhão, segundo a projeção mais atualizada da FAO.
A situação, que a organização descreve como "uma combinação perigosa de desaceleração econômica e preços de alimentos que insistem em se manter alto em muitos países", deve fazer com que 100 milhões de pessoas sejam empurradas para baixo da linha da pobreza.
"Embora importante progresso tenha sido obtido para reduzir a fome crônica na década de 1980 e na primeira metade de 1990, a fome aumentou inexoravelmente durante a última década", diz a organização.
"O número de famintos aumentou entre 1995-97 e 2004-06 em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina e no Caribe", acrescenta a FAO. "Mas inclusive nesta região os progressos históricos na redução da fome foram anulados como consequência da alta dos preços dos alimentos e da atual crise econômica."
Segundo o relatório, "a crise econômica se produz como continuação da crise alimentar e energética de 2006-08".
"Em termos reais, os preços têm permanecido em média 24% acima dos de 2006", acrescenta a entidade. "Para os consumidores pobres, que gastam até 60% de sua renda em alimentos básicos, isso significa efetivamente uma forte redução de seu poder aquisitivo."

Emergentes
A organização ressalta que os países pobres e em desenvolvimento são, de longe, os que mais abrigam desnutridos.
E eles são também os mais vulneráveis à crise global: os investimentos direcionados a eles devem cair 32% neste ano (segundo o FMI), assim como o volume de remessas de estrangeiros (entre 5% e 8%, de acordo com o Banco Mundial).
O relatório diz que soma-se a isso uma queda no volume do comércio mundial (entre 5% e 9%, segundo o FMI e a OMC) e a redução no volume de ajuda internacional.
"Não podemos ficar indiferentes à situação atual de insegurança alimentar no mundo", alertou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Ele também pediu mais mecanismos para elevar a produtividade agrícola dos países pobres.
"Esta crise silenciosa da fome, que afeta um em cada seis seres humanos, representa um sério risco para a paz e a segurança mundiais", acrescentou.
Segundo a FAO, muitos dos que passam fome vivem no campo - mas serão os pobres da cidade que, afetados duramente pela piora da situação econômica e pelo aumento do desemprego, terão dificuldades de fazer frente à recessão mundial.
A FAO estima que 642 milhões de pessoas passem fome na região da Ásia e Pacífico. A África Subsaariana possui 265 milhões de pessoas com fome.
Em seguida, vêm a América Latina e Caribe (53 milhões), África do Norte e Oriente Médio (42 milhões) e os países desenvolvidos (15 milhões).



INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR SALMONELLA


O que é
Salmonelose é uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família Enterobacteriaceae, existindo muitos tipos diferentes desses germes. A Salmonella é conhecida há mais de 100 anos e o termo é uma referência ao cientista americano chamado Salmon, que descreveu a doença associada à bactéria pela primeira vez.

Como se adquire
A Salmonella é transmitida ao homem através da ingestão de alimentos contaminados com fezes animais. Os alimentos contaminados apresentam aparência e cheiro normais e a maioria deles é de origem animal, como carne de gado, galinha, ovos e leite. Entretanto, todos os alimentos, inclusive vegetais, podem tornar-se contaminados. É muito freqüente a contaminação de alimentos crus de origem animal.
O cozimento de qualquer destes alimentos contaminados mata a Salmonella.
A manipulação de alimentos por pessoas contaminadas que não lavam as mãos com sabonete, pode causar sua contaminação.
Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter Salmonella, e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais, mesmo que o réptil seja saudável

O que se sente
A maior parte das pessoas infectadas com Salmonella apresenta diarréia, dor abdominal (dor de barriga) e febre. Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a infecção. A doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento. Em algumas pessoas infectadas, a diarréia pode ser severa a ponto de ser necessária a hospitalização devido à desidratação. Os idosos, crianças e aqueles com as defesas diminuídas (diminuição da resposta imune) são os grupos mais prováveis de ter a forma mais severa da doença. Uma das complicações mais graves é a difusão da infecção para o sangue e daí para outros tecidos, o que pode causar a morte caso a pessoa não seja rapidamente tratada

Como se faz o diagnóstico
Muitas doenças podem causar as mesmas manifestações que a salmonelose, sendo o diagnóstico, na maior parte das vezes, associado à história alimentar recente. A comprovação de que as manifestações clinicas são causadas pela Salmonella só pode ser feita pela identificação do germe nas fezes da pessoa infectada e é útil somente nos casos mais graves, em que a administração de antibiótico se faz necessária. Este teste usualmente não é realizado em um exame comum de fezes, sendo necessário uma instrução específica ao laboratório para a procura do germe nas fezes. Uma vez identificado pode ser realizada a cultura das fezes para a determinação do tipo específico e qual antibiótico deve ser utilizado para o tratamento

Como se trata
A infecção por Salmonella usualmente dura de 5 a 7 dias e freqüentemente não é necessário tratamento, sendo suficiente as medidas de suporte e conforto ao paciente. Após este período, a pessoa fica recuperada, podendo permanecer ainda por algum tempo um hábito intestinal irregular. Caso o paciente se torne severamente desidratado ou a infecção se difunda do intestino para outras regiões do organismo, medidas terapêuticas devem ser tomadas, incluindo a hospitalização. Pessoas com diarréia severa devem ser reidratadas através da administração endovenosa de soro. Os casos graves, em que a infecção se difunde, devem ser tratados com antibióticos.

Como se previne
Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos.

Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados.

Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.
Todos os produtos devem ser bem lavados antes de sua preparação e consumo.

Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.

Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.

As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.

Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.

Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Seis razões típicas para uma mulher se casar com um homem

CLIQUE NA IMAGEM

CUIDADOS COM O ALIMENTO:


Por que é importante higienizar bem o alimento?
Alguns microrganismos são encontrados nos alimentos desde sua obtenção na agricultura ou na pecuária. A riqueza de proteína e de água em alimentos de origem animal facilita a deterioração do produto e a sobrevivência e multiplicação de microrganismos nocivos ao ser humano. Outros contaminam os alimentos por manipulação incorreta, armazenamento, preparo e distribuição inadequados. Alguns tipos de microrganismos estão presentes nos alimentos por contaminação de origem fecal. É muito importante, então, higienizar bem os alimentos para retardar ou inibir as contaminações microbianas e a deterioração dos produtos, prevenindo, assim, contra intoxicação e infecção de origem alimentar.

Lavar apenas com água corrente já é o suficiente? Ou devem-se usar fórmulas caseiras, como vinagre, ou produtos específicos vendidos em supermercados?

Lavar apenas com água corrente (potável) é importante, mas não é suficiente em algumas situações.
A água corrente retira as sujidades visíveis a olho nu, como terra nos vegetais folhosos, mas não é suficiente pra sanitizar, ou seja, reduzir a um nível seguro ou retirar dos alimentos que serão consumidos crus (saladas de vegetais folhosos, como a alface) os microrganismos nocivos ao ser humano.
O vinagre é um condimento e não é produto que esteja relacionado como desinfetante pelas legislações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O cloro (hipoclorito de sódio) é o sanitizante mais usado porque é efetivo contra uma grande variedade de microrganismos, mesmo em baixas concentrações, e está disponível para a venda em supermercados.

Como as folhas devem ser higienizadas?
Primeiramente deve-se descartar as folhas murchas ou queimadas. As folhas boas que irão ser consumidas cruas devem ser lavadas em água corrente uma a uma, mergulhando-as posteriormente durante 15 minutos em solução clorada (hipoclorito de sódio a 2%) na proporção de uma colher de sopa para um litro de água ou seguindo orientação do fabricante. Recomenda-se mergulhar em solução com vinagre a 2% por 5 minutos para retirar o resíduo (cheiro e sabor de solução clorada). Após a sanitização o alimento não deve ser mais lavado com água corrente e o excesso de água do alimento deve ser retirado somente por escoamento (escorrer).

E as frutas?
Os alimentos cujas cascas não são consumidas (tais como laranja, mexerica, banana, entre outras) podem ser lavados somente em água corrente. No caso de utilização de escovas para esfregar as cascas, a escova deve ser utilizada somente para alimentos e deve ser higienizada frequentemente com sabão e hipoclorito de sódio. Ainda assim é preciso que o descascador utilizado, a mão e as unhas do manipulador e do consumidor do alimento estejam higienizados com água corrente e sabão, para não contaminar o alimento descascado.

O tomate deve ser lavado com sabão, por conter muitos agrotóxicos?
A lavagem dos alimentos em água corrente ou com sabão só consegue remover parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície do tomate. Alguns profissionais não recomendam o uso de sabão ou detergente na lavagem dos frutos (como o tomate) e das frutas porque tendem a causar a perda de qualidades sensoriais (odor e sabor característico) dos alimentos.

Alimentos passados podem ser consumidos?
Alimentos passados nunca devem ser consumidos porque algumas contaminações microbianas não alteram de imediato o sabor dos alimentos. Por isso, na dúvida, não experimente, jogue fora o alimento suspeito de estar passado.

Se não forem bem higienizados, o que os alimentos mal lavados podem acarretar para a saúde?
Os alimentos mal lavados podem causar DVAs (Doenças Veiculadas por Alimentos), como infecções e/ou intoxicação alimentar. Essas doenças podem causar desde sintomas moderados, como dores abdominais, dores de cabeça, náuseas, vômitos e diarreias, até levar à hospitalização e mesmo à morte, dependendo da intensidade e tipo da contaminação e da resistência imunológica da pessoa contaminada.