segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Compare o milho com a ervilha


As quantidades comparadas correspondem a 130 gramas de milho e ervilha em conserva, ou ½ xícara de chá de cada vegetal.

1. Ossos fortes Além de afastar a fadiga, o fósforo forma par com o cálcio para fabricar massa óssea novinha em folha. O milho vence o duelo disparado.

Milho ...............................89 mg

Ervilha ...............................1 mg

2. Atenção, hipertensos! A verdinha tem mais que o dobro da quantidade de sódio, que faz a pressão disparar. Para mantê-la sob controle, fi que com o milho.

Milho .............................260 mg

Ervilha ...........................560 mg

3. Puro músculo A ervilha possui uma pitada a mais de proteínas, essenciais para turbinar os músculos e desenvolver os demais tecidos do corpo.

Ervilha ...............................5,3 g

Milho .................................2,3 g

4. Cheio de energia Os carboidratos dão aquele pique para enfrentar o desgaste do dia a dia. Mais um ponto para a ervilha.

Ervilha ................................22 g

Milho ..................................15 g

5. Estômago protegido As fibras não só regularizam o funcionamento do intestino como dão uma bela ajuda a quem sofre de gastrite. Nesse quesito, a ervilha sai na frente. Ervilha ...............................4,5 g

Milho ..............................4,3 mg

6. Para viver mais A vitamina E ajuda a manter o vigor das células do corpo por mais tempo. Aqui, a ervilha leva a melhor.

Ervilha ...............................9 mg

Milho ..............................0,4 mg

7. Silhueta esbelta Quem está preocupado com o ponteiro da balança deve apostar no milho, que é menos calórico.

Milho ...............................83 cal

Ervilha ...........................109 cal

Compare a BERINJELA com a ABOBRINHA


1. De olho na balança Ambas estão liberadas para quem precisa perder medidas. Mas a abobrinha tem uma pitada a menos de calorias.

Abobrinha ........................15 cal

Berinjela ..........................19 cal

2. Intestino em ordem Quando o assunto são as fibras, a berinjela sai na frente. Ela apresenta maior quantidade do nutriente, que evita a constipação e o acúmulo de colesterol nas artérias. Berinjela ............................2,5 g

Abobrinha ..........................1,6 g

3. Xô, osteoporose! Nesse quesito, quem leva a melhor é a abobrinha. Esse vegetal é mais rico em cálcio, o mineral que deixa os ossos fortes.

Abobrinha ........................17 mg

Berinjela ..........................11 mg

4. Para dar pique Escolha a berinjela, que fornece a maior quantidade de carboidrato, fonte de energia.

Berinjela ............................4,5 g

Abobrinha .............................3 g

5. Células renovadas As proteínas são fundamentais para desenvolver não só a musculatura como todos os tecidos do corpo. Aqui, quem vence o duelo é a abobrinha. Abobrinha ..........................1,1 g

Berinjela ............................0,7 g

6. Coração saudável Conhecido por ajudar o cálcio a fortalecer o esqueleto, outro mineral, o magnésio, também é um aliado do peito. Para cuidar do seu, invista na abobrinha. Abobrinha ........................17 mg

Berinjela ............................9 mg

7. Abaixo a hipertensão

O potássio garante a elasticidade da parede das artérias, mantendo a pressão equilibrada. Nesse caso, também prefira a abobrinha.

Abobrinha ......................126 mg

Berinjela ........................105 mg

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ministério Público Federal quer proibir a distribuição de brindes infantis por redes de fast food





O Ministério Público Federal de São Paulo ingressou com uma ação civil pública que pede a suspensão da distribuição de brindes nos lanches voltados para o público infantil das redes McDonald’s, Bob’s e Burger King. De acordo com o MPF, as lanchonetes usam os brinquedos para atrair as crianças para a compra dessas promoções, estimulando a obesidade infantil. O procurador da República Márcio Schusterschitz da Silva Araújo alega que os lanches, compostos por hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes, fazem do brinquedo “um prêmio” para o consumo de alimentos de alto teor calórico e baixo valor nutricional. Caso a ordem seja acatada, tradicionais promocionais como McLanche Feliz, Lanche Bkids e Trikids poderiam deixar existir – ou, no mínimo, deixar de distribuir os brinquedos-surpresa que acompanham os respectivos “trios”. O pedido foi feito em meio à preocupação global sobre a ligação entre fast-food e doenças como a obesidade, diabetes e hipertensão. Desde 2006, o governo estuda medidas para conter a publicidade de guloseimas voltada para o público infantil com a publicação da proposta de Consulta Pública nº 71 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Países como Inglaterra, França, Austrália e os EUA já estão discutindo regras rígidas para o marketing desse tipo de produto.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ácidos graxos ômega-3 podem contribuir com a prevenção do diabetes tipo 2


O consumo moderado de ácidos graxos ômega-3 e uma dieta com uma relação alta de ômega-3/ômega-6 foi associada com o alcance de valores glicêmicos normais em brasileiros descendentes de japoneses em estado pré-diabético.
Estudos relatam que a dieta consumida no Japão, rica em ácidos graxos ômega-3, é o alicerce para a proteção contra as doenças cardiovasculares e que os descendentes de japoneses nascidos no Brasil passam a adotar um estilo de vida ocidental, fortemente associado com o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.
A hipótese deste estudo seria que mudanças na dieta poderiam melhorar o metabolismo da glicose. Mais especificamente, que a relação entre os ácidos graxos dietéticos, especialmente o ômega-3, e a razão entre ômega-3 e ômega-6, poderiam melhorar a tolerância à glicose após 12 meses de intervenção em brasileiros descendentes de japoneses com alto risco para desenvolver diabetes tipo 2.
Antes da intervenção, 455 descendentes de japoneses foram selecionados, sendo 36% deles com tolerância normal à glicose, 9,2% com glicemia de jejum alterada (ou “pré-diabetes”, glicemia de jejum de 100 a 125 mg/dL ou 5,6 a 6,9 mmol/L), 25% com tolerância alterada à glicose (glicemia de 140 a 199 mg/dL ou 7,8 a 11,0 mmol/L na segunda hora do teste da curva glicêmica) e 29% portadores de diabetes tipo 2.
Destes indivíduos, os autores selecionaram apenas os que apresentavam glicemia de jejum alterada e tolerância alterada à glicose, somando um total de 156 participantes. O estudo consistiu das seguintes intervenções no estilo de vida: 150 minutos de atividade física por semana, redução do consumo de carne vermelha, aumento do consumo de peixes (especialmente a sardinha, pois se trata de um peixe facilmente encontrado no Brasil, de baixo custo e elevado teor de ômega-3), aumento do consumo de óleo de oliva (duas porções por dia) e oleaginosas, além das recomendações gerais, como consumo de 400 g de frutas e vegetais por dia, redução da energia proveniente das gorduras saturadas (< 10%), redução de frituras e aumento do consumo de leite e derivados (2 a 3 porções por dia). Para os indivíduos com sobrepeso ou obesidade central foi prescrita uma dieta com restrição de 500 a 1000 Kcal/dia. Os participantes com peso dentro da normalidade puderam comer à vontade.
Durante os 12 meses de intervenção, os participantes frequentaram algumas sessões com nutricionistas e treinadores físicos. Foram colhidas medidas bioquímicas, antropométricas e recordatórios alimentares.
A idade dos participantes variava entre 31 e 87 anos. Após o período de intervenção, 36% dos indivíduos permaneceram com glicemia de jejum alterada ou tolerância alterada à glicose, 59% desenvolveram níveis normais de glicemia e 5% desenvolveram diabetes tipo 2. Não houve diferença com relação a gênero, idade, circunferência da cintura ou índice de massa corporal entre as pessoas que desenvolveram diabetes ou permaneceram pré-diabéticas.
Com maior proporção de ômega-3/ômega-6 (0,151 ± 0,04) e maior porcentagem de energia proveniente de ácidos graxos ômega-3 (2 ± 1%), foi relatado um aumento de 90 g/semana no consumo de peixe entre os indivíduos que se tornaram normoglicêmicos. Contrariamente, menor porcentagem de energia proveniente dos ácidos graxos ômega-3 (1,86 ± 1,1%) e menor proporção de ômega-3/ômega-6 (0,142 ± 0,04) foram encontrados naqueles indivíduos que permaneceram pré-diabéticos, que não aumentaram sua ingestão de peixes.

O consumo de oleaginosas foi baixo e nenhum participante relatou ter feito uso de suplementação de óleo de peixe.
A prática de atividade física também se relacionou com a melhora do metabolismo da glicose, sendo diretamente proporcional à chance de desenvolver normoglicemia.
“Os resultados mostraram a importância da qualidade antes da quantidade das gorduras dietéticas sobre o metabolismo da glicose. Isto é de grande interesse para a saúde pública, a fim de promover hábitos de vida saudáveis visando à prevenção de doenças crônicas”, relatam os autores.
“Por razões éticas, não houve um grupo controle, e isto foi a maior limitação do nosso estudo. Nenhuma conclusão pode ser concreta sem a presença de um grupo controle adequado”, concluem os autores.

Fonte: Nutriotal


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mitos e verdades, tire suas dúvidas!



Todas as pessoas precisam ingerir no mínimo 2 litros de água necessária por dia?
Verdade. Embora a quantidade de água necessária por dia varie de acordo com o gasto energético do indivíduo, eliminação hídrica e condições ambientais, o Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda a ingestão de pelo menos 2 litros (6-8 copos) de água por dia. Mas dê preferência para consumir água nos intervalos entre as refeições, e não durante elas. Crianças e idosos devem ser estimulados ativamente a ingerir água ao longo do dia, mesmo que não tenham vontade.

A melhor hora do dia para comer doces é pela manhã?


Verdade. Porque você terá o resto do dia para queimar estas calorias provenientes do doce. Com o passar do dia, o gasto energético do organismo vai se reduzindo. Mas nunca deixe de incluir no desjejum leite ou iogurte, pão, queijos e frutas.

Quem faz transplante de rim não pode comer carambola?


Mito. Quem faz transplante e tem o rim funcionando normalmente pode comer carambola. Quem não pode comer carambola são aqueles que tem o rim funcionando de maneira inadequada, ou seja, pacientes com insuficiência renal. A carambola contém uma substância que o rim não consegue excretar eficientemente e que, se mantida no organismo, pode ser tóxica.

Comer banana previne câimbras?
Verdade. A banana é um alimento rico em carboidratos, que fornece energia ao organismo; rico em potássio, um mineral fundamental para o bom funcionamento dos músculos; e em vitamina B6, importantíssima para a formação de células do sangue e de substâncias para o cérebro. Durante a prática de atividade física ocorrem perdas de sódio, cloreto e potássio pela transpiração. O potássio auxilia na contração muscular e sua carência pode provocar o surgimento de cãibras, assim como a falta de outros minerais, de hidratação correta ou de carboidratos, que também podem causar este sintoma. A banana é um ótimo alimento para praticantes de atividade física também por ser de fácil digestão.

Soja é recomendada para aliviar sintomas da menopausa?

Verdade. As isoflavonas, também chamadas isoflavonóides e que estão presentes na soja, são compostos químicos fenólicos amplamente distribuídos no reino vegetal, pertencentes à classe dos fitoestrógenos, que são estrutural e funcionalmente similares ao estradiol (hormônio feminino). As concentrações de isoflavonas são relativamente maiores nas leguminosas e, em particular, na soja. Evidências científicas permitem reconhecer como viável seu uso para o alívio das ondas de calor associadas à menopausa ("fogachos") e como auxiliar na redução dos níveis de colesterol, desde que prescrita por profissional habilitado, tendo em vista a quantidade e o período de utilização, bem como restrições a grupos populacionais específicos. Há também alegações dos benefícios das isoflavonas relacionados ao câncer, osteoporose, reposição hormonal e redução do risco de doenças cardiovasculares, mas estes ainda não têm comprovação científica suficiente.
Ingestão de frutas pode ser substituída por sucos naturais?

Mito. As frutas são ótimas fontes de vitaminas, sais minerais, fibras e carboidratos. Para uma alimentação equilibrada e saudável, as frutas não podem deixar de fazer parte do cardápio. Saborosas, nutritivas e de fácil digestão, contribuem para o bom funcionamento do intestino, fortalecem o sistema imunológico, protegem o corpo contra doenças e ajudam na redução dos níveis de colesterol e açúcar do sangue. Frutas e sucos são boas fontes de nutrientes para o organismo. Mas ao comer a fruta, as fibras e as vitaminas voláteis, como a vitamina C, estão preservadas. Enquanto que, ao beber o suco, ainda que o consumo seja imediatamente após sua produção, há risco de oxidação e perda dos nutrientes. Além do que, para se preparar boa parte dos sucos, acrescenta-se água ao preparo, reduzindo a quantidade de fruta.

Vinho tinto faz bem ao coração, vinho branco não?
Verdade. A diferença entre o vinho tinto e o vinho branco é que o tinto é preparado com a casca da uva, o branco não. Os compostos fenólicos são substâncias antioxidantes presentes na casca, por essa razão somente os vinhos tintos são ricos nesses compostos e, conseqüentemente, fazem bem ao coração. Os antioxidantes presentes na uva têm o papel de melhorar a função endotelial, induzir a vasodilatação das artérias e inibir a oxidação do colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade). Vinhos tintos e brancos também diferem pelo conteúdo de antocianinas, moléculas responsáveis pela pigmentação e, portanto ausentes em uvas brancas. Há evidências de que os fenólicos encontrados em uvas e vinhos tintos podem inibir a oxidação in vitro da LDL, assim como é possível seu uso na prevenção de aterosclerose. É importante salientar que, apesar do vinho tinto ser recomendado para prevenção de doenças cardiovasculares, seu consumo deve ser moderado e feito sob a supervisão e orientação de nutricionista ou médico.