domingo, 25 de dezembro de 2011

As comidas e a História

Você sabia que por trás de alimentos que comemos nos dias de hoje, como a maionese, o croissant ou até mesmo o sanduíche, há ligações com eventos ou personagens de nossa história? É isso mesmo - esses alimentos nasceram há muitos anos e espalharam-se pelo mundo, chegando até as nossas mesas, e é a relação desses alimentos com a História que vamos conhecer um pouco mais agora.

Primeiro, vamos falar da maionese, molho muito utilizado em nossos lanches. As pessoas podem não saber, mas esse simples molho foi criado em comemoração a uma vitória dos franceses sobre os ingleses na Guerra dos Sete Anos. Em 1756, depois da vitória das tropas do Duque de Richelieu sobre os ingleses, o cozinheiro da corte queria fazer um banquete comemorativo, mas não havia ingredientes suficientes para isso, pois estavam em uma pequena ilha espanhola do Mediterrâneo, em uma cidade chamada Mahón, na qual existiam ovos e azeite em abundância. Foi aí que ele teve a ideia de bater os dois ingredientes, e, assim, nasceu um molho que foi batizado de mahonaise, em homenagem à cidade em que foi criado. De lá, o molho foi para a França, teve sua grafia alterada para mayonnaise e ganhou o mundo.

Já o croissant também tem uma história interessante, pois, segundo o que se conta, também nasceu em um contexto de guerra. No século XVII, o Império Turco Otomano estava tentando aumentar suas possessões sobre a Europa e tentaram invadir a cidade de Viena, capital da Áustria. No entanto, vendo a impossibilidade de se trespassar as muralhas da cidade, os turcos decidiram cavar túneis, para, assim, passar por baixo das muralhas e invadir a cidade. Eles faziam isso à noite, quando todos estavam dormindo, para não serem descobertos. Mas, havia um grupo de padeiros que passava toda a noite trabalhando, e, quando ouviram os barulhos dos túneis turcos, soaram o alarme e o plano turco falhou - isso foi no ano de 1683. Esses padeiros viraram heróis na cidade e foi decido criar um pão em homenagem ao episódio - foi assim que nasceu o croissant, que significa “crescente”, em francês, em referência à lua crescente, símbolo dos mulçumanos, e faz uma alusão à meia-lua presente na bandeira turca.

John Montagu, o Conde de Sandwich, inspirador da criação do nosso sanduíche

Já o sanduíche nasceu de um episódio muito menos dramático, pois não foi em meio a guerras, mas sim, em um jogo de cartas entre amigos. Havia, na Inglaterra do século XVIII, um nobre viciado em jogos de cartas chamado John Montagu, que tinha o título de Conde de Sandwich. Ele gostava tanto dos jogos de cartas, que não queria parar nem para comer. Foi assim que pediu para que um de seus criados preparasse algo que pudesse ser comido enquanto ele jogava cartas. O criado teve a ideia de colocar fatias de presunto em meio a duas fatias de pão e levou para seu amo comer. O conde adorou a nova receita, que logo começou a ser chamada de sandwich - depois aportuguesado para "sanduíche" - que, com mais pessoas querendo comer enquanto fazia suas atividades, ganha cada vez mais espaço no mundo.

Ou seja, cada alimento possui sua história, e aqui demos apenas uma pequena amostra dessa intensa relação entre História e alimentação. Caso você tenha gostado do assunto, pesquise mais sobre a história dos alimentos - há histórias muito interessantes, prontas para serem descobertas, que, muitas vezes, estão presentes em nossas mesas e nem percebemos.

Fonte: Clikideia

Como a salsicha é feita?


Aí vai uma postagem diferente, vou ensinar como se fazer salsicha! Vamos lá?
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.Como fazer salsichas?
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1. Depois de uma higienização, pegue aqueles restos de carnes congeladas de frango, boi e porco – são as bochechas, vísceras, gorduras e aquelas partes que ninguém tem coragem de comer - e pique minuciosamente. Depois, esfarele a preparação no liquidificador.

2. Para deixar esse farelo com cara de salsicha jogue amido de milho, temperinhos e muitos aditivos químicos - principalmente nitrito de sódio e fosfatos.

3. Ok! Quase uma salsicha, mas a pasta agora precisa ganhar forma! É só pegar tripas de carneiro ou envoltórios feitos de plástico, enchê-los e amarrá-los.
4. Cozinhe as salsichas e depois jogue uma água gelada para matar os microorganismos. Para dar a cor de salsicha mergulhe no urucum e depois mergulhe no ácido fosfórico para ajudar a manter a cor.
5. Pronto, agora é só estocar e ferver antes de comer.
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Saiba que o processo acima é real, sendo apenas “adaptado” das reportagens da revista Mundo Estranho e Escola. Assim, você acaba de descobrir o que tem na salsicha – restos de carnes bem temperadas e com algumas substâncias que fazem muito mal a saúde (nitritos, fosfatos, sódio em excesso etc). Se puder, consuma pouco desse alimento.
Fonte: Alimentando

domingo, 18 de dezembro de 2011

Ministério da Saúde amplia acordo para redução de sódio nos alimentos

Até 2016: Ministério da Saúde estabelece metas de redução de sódio em sete tipos de alimentos

Termo de compromisso com indústria alimentícia prevê redução gradual do nutriente em mais sete categorias

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acertou com a indústria alimentícia a ampliação do acordo para a redução de sódio nos alimentos. O documento acrescenta sete novas categorias de produtos à lista inicial, de dezesseis variedades, divulgada em junho. São elas batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados).

As mudanças serão feitas de maneira gradual e as metas de redução (confira ao lado) precisam ser cumpridas até 2014 ou 2016, dependendo do produto.

Segundo Padilha, o acordo reforça a tentativa do governo junto às indústrias de alcançar, até 2020, o consumo diário de sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de, no máximo, cinco gramas ao dia por pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, o consumo do brasileiro é, em média, 9,6 gramas diárias de sal, sendo que, a cada grama de sal, há 400 miligramas de sódio.

Para o ministro, trata-se de uma medida de prevenção para doenças cardiovasculares, hipertensão e até alguns tipos de câncer. Dados da Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2010 mostraram que a hipertensão arterial atingiu 23,3% dos brasileiros maiores de 18 anos, e problemas cardiovasculares foram responsáveis por 319.000 mortes no país em 2009

Redução de sódio

Pão francês
Teor atual: 648mg/100g
Meta: 586mg/ 100g
Redução: 2,5% ao ano até 2014


Batata palha ou frita
Teor atual: 720mg/100g
Meta: 529mg/ 100g
Redução: 5% ao ano até 2016


Salgadinhos de milho
Teor atual: 1.288mg/100g
Meta: 747mg/ 100g
Redução: 8,5% ao ano até 2016


Bolos prontos
Teor atual: 463mg/100g
Meta: Entre 204mg/100g e 332g/100g (varia conforme o tipo de bolo)
Redução: De 7,5% a 8% ao ano até 2014


Misturas para bolo
Teor atual: 568mg/100g
Meta: 334mg/100g (aerados) e 250mg/100g (cremosos)
Redução: De 8% a 8,5% ao ano até 2016


Biscoitos
Teor atual:1.220mg/100g (salgados), 490mg/100g (doces) e 600mg/100g (doces recheados)
Meta: 699mg/100g (salgados), 359mg/100g (doces) e 265mg/100g (doces recheados)
Redução: 7,5% a 19,5% ao ano até 2014


Maionese
Teor atual: 1.567mg/100g
Meta: 1.052mg/100g
Redução: 9,5% ao ano até 2014

Fonte: CRN2

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Álcool

O álcool é a substância química mais utilizada pela humanidade. Está presente na maioria das festas e rituais religiosos. Quase todos os países do mundo, onde o consumo é aceito, possuem uma bebida típica da qual se orgulham.

FIGURA 1: Há uma grande variedade de bebidas alcoólicas espalhadas pelo mundo, fazendo do álcool a substância psicoativa mais popular do planeta.




Apresentações e modo de uso
Substância lícita que possui uma variedade incontável de bebidas ao redor do mundo, obtidas por fermentação ou destilação da glicose presente em cereais, raízes e frutas. É consumido exclusivamente por via oral. O consumo de álcool é medido por doses. Uma dose equivale a 14 gramas de álcool. Para obter as doses-equivalentes de uma determinada bebida, é preciso multiplicar a quantidade da mesma por sua concentração alcoólica. Tem-se, assim, a quantidade absoluta de álcool da bebida. Em seguida, é feita a conversão: 1 dose para cada 14g de álcool da bebida (quadro 1).

Quadro 1: Unidades de álcool em cada dose de bebida
Bebida Volume Teor Alcoólico Quantidade de Álcool
(Volume x Teor Alcoólico)
Gramas de Álcool
(Volume de Álcool x 0,8*)
Dose
1D = 14g
Vinho Tinto 150ml 12% 18ml 14,4g 1
1 lata de Cerveja 350ml 5% 17,5ml 14g 1
Destilado 40ml 40% 16ml 12,8g 1
(*) A quantidade de álcool em gramas é obtida a partir da multiplicação do volume de álcool contido na bebida pela densidade do álcool (d=0,8).

De modo geral, considera-se que as mulheres correrão menos riscos de desenvolverem problemas de saúde, aquelas que ingerirem até 7 doses de álcool por semana ou 3 por dia, enquanto os homens poderão ingerir até 14 doses na semana ou 4 no mesmo dia. O cálculo semanal das unidades de álcool permite a determinar o uso de baixo risco, uso nocivo e dependência para os homens e para as mulheres.
Efeitos agudos

O álcool é um depressor do cérebro e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago. A intoxicação é o uso nocivo de substâncias, em quantidades acima do tolerável para o organismo. Os sinais e sintomas da intoxicação alcoólica caracterizam-se por níveis crescentes de depressão do sistema nervoso central. Inicialmente há sintomas de euforia leve, evoluindo para tonturas, ataxia e incoordenação motora, confusão e desorientação e atingindo graus variáveis de anestesia, entre eles o estupor e o coma. A intensidade da sintomatologia da intoxicação tem relação direta com a alcoolemia (quadro 2). O desenvolvimento de tolerância, a velocidade da ingestão, o consumo de alimentos e alguns fatores ambientais também são capazes de interferir nessa relação.
Algumas coisas podem alterar a ação do álcool no corpo. A presença de alimentos no estômago diminui a velocidade de absorção. Bebidas frisantes e licorosas são absorvidas com maior rapidez.

Quadro 2: Níveis plasmáticos de álcool (mg%) e sintomatologia relacionada
Alcoolemia
(mg%)
Quadro clínico
30 Euforia e excitação
Alterações leves da atenção
50 Incoordenação motora discreta
Alteração do humor personalidade e comportamento
Não é permitido dirigir acima desse nível alcoólico
100 Incoordenação motora pronunciada com ataxia
Diminuição da concentração
Piora dos reflexos sensitivos
Piora do humor
200 Piora da ataxia
Náuseas e vômitos
300 Disartria
Amnésia
Hipotermia
Anestesia (estágio I)
400 Coma
Morte (bloqueio respiratório central)


Efeitos agudos físicos

# Aumento da diurese;
# Redução dos reflexos motores, marcha cambaleante;
# Náuseas e vômitos;
# Aumento da freqüência e da pressão sanguínea.

FIGURA 3: A ação do álcool sobre o psiquismo. Doses iniciais desencadeiam sintomas de euforia e bem estar, gerando um clima sociável e receptivo. O aumento do consumo produz incoordenação motora e marcha cambaleante (ataxia). Níveis acentuados de consumo levam à sonolência, sedação e em casos mais graves, ao coma


Efeitos crônicos
Síndrome de abstinência
- Inicia-se horas após a interrupção ou diminuição do consumo. Os tremores de extremidade e lábios são os mais comuns, associados a náuseas, vômitos, sudorese, ansiedade e irritabilidade. Casos mais graves evoluem para convulsões e estados confusionais, com desorientação temporal e espacial, falsos reconhecimentos e alucinações auditivas, visuais e táteis (delirium tremens).

FIGURA 4: O consumo intenso de álcool por longos períodos leva ao aparecimento de sintomas de abstinência. Casos mais graves evoluem para quadros confusionais, com desorientação no tempo e espaço, falsos reconhecimento e alucinações visuais e auditivas. Isso é denominado delirium tremens



Complicações clínicas

O álcool tem ação tóxica direta sobre diversos órgãos quando utilizado em doses consideráveis, por um período de tempo prolongado (quadro 3).
As mais freqüentes são [estômago] as gastrites e úlceras, [fígado] hepatites tóxicas, esteatose (acúmulo de gordura nas células do fígado, decorrente da ação tóxica do álcool sobre suas membranas), cirrose hepática, [pâncreas] pancreatites, [sistema nervoso] lesões cerebrais, demência, anestesia e diminuição da força muscular nas pernas (neurites), [sistema circulatório], miocardites, predisposição ao depósito de placas gordurosas nos vasos, com risco de infartos, hipertensão e acidentes vasculares cerebrais (derrames). O álcool aumenta o risco de neoplasias no trato gastrintestinal, na bexiga, na próstata e outros órgãos
Quadro 3: Principais complicações decorrentes do uso crônico e intenso de álcool
Sistema
gastro- intestinal
Hepatopatias (esteatose e cirrose hepáticas, hepatite)
Pancreatite crônica
Gastrite
Úlcera
Neoplasias (boca, língua, esôfago, estômago, fígado, ...)
Sistema
circulatório
Cardiomiopatias
Hipertensão arterial sistêmica
Sangue Anemias (especialmente a anemia megaloblástica)
Diminuição na contagem de leucócitos
Sistema
nervoso periférico
Neuropatia periférica
Sistema
reprodutor
Impotência (homens)
Alterações menstruais e infertilidade (mulheres)
FONTE: Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas) / NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein

sábado, 5 de novembro de 2011

Conheça os diferentes tipos de sal

Saiba mais sobre as variedades de um dos alimentos mais consumidos no mundo todo


Ao longo de toda nossa história, o sal é um alimento que tem um papel muito importante em diversas civilizações – tanto que chegou a ser usado como moeda em relações de compra e venda e no pagamento de salários. Por esse motivo, o alimento foi considerado por muito tempo como um artigo de luxo.

Com o passar do tempo, o sal foi incorporado na alimentação diária e todos puderam aproveitar os benefícios do alimento. Certamente, você é uma das milhares de pessoas que ingere sal diariamente. Mas você conhece todos os tipos de sal?

Então confira as características de cada variedade de sal e saiba como enriquecer ainda mais a sua alimentação.

Os tipos mais comuns

Os sais mais comuns na natureza são o marinho e o de rocha, também conhecido como sal-gema. A diferença entre eles é que o sal marinho é extraído através de um processo de evaporação da água do mar e o sal de rocha é retirado diretamente de minas subterrâneas formadas por lagos e mares que se extinguiram.


Os grãos de sal em estado puro são compostos de cloreto de sódio, uma substância abundante na natureza. Depois de serem retiradas das salinas, algumas variedades do alimento recebem a adição de substâncias ou temperos para o uso culinário.

As variedades de sal

Sal refinado


Também chamado de sal de mesa ou sal de cozinha, essa é a variedade mais usada no preparo de alimentos. É um sal pobre de nutrientes, pois o grão passa por um processo de refinamento que acaba retirando essas substâncias. No Brasil, existem leis que regulamentam a adição de iodo no sal refinado para prevenir o bócio.

Sal marinho

O sal marinho, diferentemente do sal refinado, não passa pelo refinamento, portanto se trata de um sal integral. Por esse motivo, ele conserva muitos minerais presentes naturalmente no grão, como o cálcio, o flúor, o enxofre, o magnésio e o iodo natural.


Sal grosso
O sal grosso é a exatamente a forma que o alimento sai da salina, sem passar pelo processo de moagem que é feito com o sal marinho. Seu uso é bastante comum em churrasco e assados em geral.

Sal light

Esse tipo é o mais indicado para pessoas que sofrem de hipertensão, insuficiência cardíaca e retenção de líquidos, pois contém apenas 50% de cloreto de sódio e 50% de potássio. Seu sabor é mais fraco do que o dos outros tipos, precisando de uma quantidade um pouco maior para salgar os alimentos.

Sal de Guérande

É considerado o melhor sal do mundo. Feito artesanalmente, o produto recebe esse nome porque é extraído na França, em uma cidade chamada Guérande. O processo de extração e preparação desse sal faz com que ele seja um dos tipos mais caros.

Sal defumado

Além de salgar os alimentos, a versão defumada dá sabor, se assemelhando bastante a um tempero. O toque especial desse sal é difundido na culinária oriental.

Gersal

Famoso na culinária macrobiótica, o gersal é a mistura de sal refinado com sementes de gergelim tostadas e amassadas

Fonte: Toda Ela

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Corantes podem causar Hiperatividade em crianças


Você certamente já ouviu falar que crianças quando comem doces ficam elétricas, não é mesmo?

E, por acaso, já parou para pensar que essa hiperatividade pode ser culpa de algum ingrediente além do açúcar?

Foi pensando nisso que uma pesquisa realizada pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, concluiu que corantes e conservantes encontrados em alimentos infantis e refrigerantes podem ser relacionados à hiperatividade e aos distúrbios de concentração em crianças.

O estudo encomendado pela Food Standards Agency Vigilância Sanitária da Grã-Bretanha e publicado na revista científica Lancet, oferecia três tipos diferentes de bebidas a um grupo de 300 crianças de três , oito e nove anos de idade.

Uma bebida continha uma forte mistura de corantes e conservantes, outra tinha uma quantidade média de aditivos que as crianças ingerem por dia, e a última era um placebo, sem nenhum aditivo.

Os níveis de hiperatividade foram medidos antes e depois de as crianças beberem um dos líquidos aleatoriamente. E pasmem: o grupo que ingeriu a mistura A com alto nível de aditivos, teve “efeitos adversos significativos” em comparação ao que bebeu placebo.

Segundo Jim Stevenson, pesquisador responsável pelo estudo, algumas misturas de corantes artificiais e benzoato de sódio, um conservante usado em sorvetes e doces estavam ligadas a um aumento de hiperatividade. Mas ele alerta: os pais não devem achar que é possível prevenir problemas de hiperatividade apenas retirando esses aditivos da comida, afinal, sabe-se que há muitos outros fatores nessa questão, mas pelo menos este ( a ingestão de aditivos) é um que a criança pode evitar.

Fique de olho! Se reparar que seu anjinho está mais ativo do que o normal depois de ingerir alimentos com corantes, procure um pediatra investigue.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Segundo pesquisa, café pode diminuir o risco de depressão


Uma pesquisa realizada recentemente aponta que o consumo de café com cafeína pode diminuir os riscos de depressão. O estudo foi desenvolvido pela Universidade de Harvard e publicado na Archives of Internal Medicine, uma das revistas JAMA/Archives.

Foram analisadas 50.739 mulheres ( enfermeiras) com uma média de idade de 63 anos. Em 1996, quando foi iniciado o estudo, elas não mostravam sinais de depressão. Durante os 10 anos em que foram acompanhadas, os pesquisadores mediram o consumo de cafeína através de questionários que mostravam com qual frequência produtos com a substância eram consumidos.

Ao final do estudo, 2.607 mulheres sofreram de depressão. Mulheres que consumiam de duas a três xícaras de café por dia apresentaram 15% menos chances de ter depressão em comparação as que bebiam uma xícara ou menos por semana. Aquelas que consumiam quatro ou mais tinham uma diminuição de 20% no risco. Não foi encontrada associação entre a ingestão de café descafeinado e o risco de depressão.

Os pesquisadores afirmam que o estudo “não pode provar que o café com ou sem cafeína reduz o risco de depressão, mas apenas sugere a possibilidade de um efeito protetor”.

Uma condição crônica, a depressão afeta duas vezes mais mulheres do que homens. Ainda segundo os autores da pesquisa, a identificação de fatores de risco para a depressão e o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção são uma prioridade de saúde pública.

Fonte: IDMED

sábado, 1 de outubro de 2011

Anvisa estabelece novas regras para fórmulas infantis


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no dia 21 de setembro de 2011 novas resoluções para atualizar as normas brasileiras para a fabricação de fórmulas infantis, destinadas à alimentação de lactentes e crianças na primeira infância. As novas regras foram criadas com base na atualização das normas do Codex Alimentarius e revisão técnica dos critérios da composição nutricional dos produtos em relação aos limites mínimos e máximos de vitaminas e minerais que serão permitidos nas fórmulas infantis. Além disso, ficou estabelecido que determinadas substâncias, como a gordura hidrogenada e o mel estarão vedados para utilização nas fórmulas destinadas às crianças com menos de um ano de idade. Assim, foram criadas quatro normas. A primeira é a RDC 43/2011 - Regulamento técnico para fórmulas infantis para lactentes, com o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos de identidade, composição, qualidade e segurança a que devem obedecer as fórmulas infantis para lactentes (zero a seis meses de vida). A segunda resolução é a RDC 44/2011 - Regulamento técnico para fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância, que se aplica às fórmulas infantis na forma líquida ou em pó para satisfazer as necessidades nutricionais de lactentes a partir do sexto mês e de crianças de primeira infância sadias. A terceira resolução é a RDC 45/2011 - Regulamento técnico para fórmulas infantis para lactentes destinadas a necessidades dietoterápicas específicas e fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância destinadas a necessidades dietoterápicas específicas. Esta resolução se aplica às fórmulas destinadas a atender, quando necessário, as necessidades nutricionais de lactentes e/ou crianças de primeira infância, decorrentes de alterações fisiológicas e/ou doenças temporárias ou permanentes e/ou para redução de risco de alergias em indivíduos predispostos. Ou seja, é destinado a crianças que apresentem restrições alimentares especiais, como alergia à proteína ou intolerância à lactose. A quarta é a RDC 46/2011 - Sobre aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia para fórmulas infantis destinadas a lactentes e crianças de primeira infância, em que especifica quais são os aditivos que podem ser utilizados com segurança nas fórmulas infantis. Também estão estabelecidas novas frases que devem estar presentes nos rótulos de alimentos. Por exemplo, em produtos que contenham probióticos, deve constar: “Este produto contém probióticos e não deve ser consumido por lactentes prematuros, imunocomprometidos (com deficiências no sistema imunológico) ou com doenças do coração". A Anvisa destaca que as fórmulas infantis não substituem o leite materno e, portanto, só devem ser utilizadas na alimentação de crianças menores de um ano de idade, com indicação expressa de médico ou nutricionista. Referência(s)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Alimentos para lactentes e crianças ganham novas regras. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home. Acessado em: 23/09/2011.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Onicofagia é o hábito de “roer” as unhas


A onicofagia costuma acontecer de forma inconsciente em meninas e meninos, exatamente igual ao hábito de chupar o dedo e, além disto, tem efeito placebo.

Fatores que podem solucionar duas dúvidas sobre o tema:

Existem períodos críticos quando este hábito aparece e estes costumam coincidir com períodos de inatividade manual: quando a criança está vendo TV, quando está na classe escutando uma explicação, quando não existe uma atividade definida, quando estamos de férias e acontecem períodos mais longos de inatividade... É importante identificar o agente causador do stress que induz a criança a comer unhas em cada um dos períodos críticos antes mencionados.

É interessante conhecer se existem antecedentes familiares que tenham servido direta ou indiretamente de exemplo a criança.

Aspectos a ser considerados

A tomada de consciência da importância das mãos e das unhas é fundamental, e pode ser seguidos por meio de jogos, poemas...

A ocupação dos momentos críticos com atividades que desloquem o hábito é conveniente; como também o treinamento para “percebê-lo” e evitá-lo (é interessante praticar com a criança comportamentos que desviem o interesse em roer as unhas, como, por exemplo, apertar os punhos fortemente no momento em que sinta a ansiedade de levar à mão a boca).

A aplicação de um programa de reforço positivo, premiando as aproximações sucessivas à conduta desejada (não roer as unhas), é um pilar fundamental para a desaparição deste hábito.

O conhecimento de que as melhoras se observam em longo prazo é importante para os familiares da criança, ainda que os avanços possam ser muito rápido no momento em que a criança comece a tomar consciência da importância do cuidado de suas mãos e suas unhas.

O que fazer se não estamos seguros de quando, onde e por que roem as unhas?

Registramos:

Situações nas que acontece o hábito: data, hora, momento critico, pessoas presentes, lugar...

O que faz a criança? Como aparece o hábito e qual pode ser o agente causador do stress?

Situação posterior: como reagem as pessoas presentes quando a criança rói as unhas? Acontecem comentários negativos para inibir ou inclusive reforçar mais o hábito?

Reforços positivos mediante á conduta desejada (não roer as unhas)

Tipos de reforço: os reforços podem ser internos (a criança se sente orgulhosa de haver progredido no controle de seu hábito) ou externos (prêmios materiais, como guloseimas, figurinhas; prêmios sociais, como a aprovação dos demais, ou premio de atividades, como ir ao cinema).

Quando reforçar? Imediatamente ou em longo prazo. No inicio é conveniente o reforço imediato.

Frequência: cada vez que apareça a conduta desejada ou uma aproximação a ela, ou também de vez em quando. Nos estágios iniciais é conveniente a primeira das opções.

Modo de reforças: diretamente (expressando em voz alta o sucesso conseguido) ou in diretamente (contando a uma terceira pessoa para que a própria criança escute e sinta importante).

Prêmios e castigos

Os prêmios:

Devem ser oferecidos pelo nível de superação da criança.

Devem ser desejado pela criança.

Devem ser introduzidos durante o processo, não deixá-los para o final.

Premiaremos mais o esforço que o êxito do objetivo.

Reconhecer o desafio, e cada vez o esforço para consegui-lo será maior.

O que se tenta conseguir é substituir os reforços externos por reforços internos, de maneira que o processo de desaparição do hábito interiorize.

Os castigos:

Nunca ridicularizar ou gritar em público quando a criança roer as unhas.

Não descontrolar-nos perante a repetição do hábito.

Nunca dizer à criança que não gostamos dela, ou que ninguém vai amá-la se continuar a roer a unhas.

Não utilizar castigos relacionados com tarefas que sejam difíceis e pouco relacionados com o tema (como, por exemplo, obrigar a criança fazer lições que sejam muito trabalhosas).

Fonte Educação infantil

domingo, 28 de agosto de 2011

Porque você só deve comprar azeite em lata


Luz que destrói

As latas de folha de flandres para acondicionar os óleos vegetais estão cada vez mais raras no mercado.

No entanto, pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp mostrou que o azeite de oliva extra-virgem acondicionado nesse tipo de lata é a melhor alternativa para a manutenção da estabilidade e preservação dos compostos nutricionais do azeite.

As garrafas de vidro transparentes, por exemplo, que são as embalagens mais usuais disponíveis no mercado, apresentaram degradação acelerada do antioxidante α-tocoferol, dos fenólicos totais e da clorofila no produto, quando expostos à luz.

A pesquisa também avaliou o acondicionamento do azeite em embalagens de PET transparente e na cor âmbar.

No máximo vidro escuro

"Isto significa que o consumidor deve atentar para esta questão que, na maioria das vezes, passa despercebida. Se for comprar o azeite extra-virgem, o melhor é buscar os embalados em latas.

"Mas, se a escolha for pelas embalagens de vidro ou de PET, opte por aquelas de coloração escura. Desta forma, terá mais chances de evitar a degradação dos compostos nutricionais que, justamente, diferem o azeite de oliva extra-virgem de outros óleos vegetais", afirma a cientista Simone Faria Silva, autora da pesquisa.

Degradação do azeite

Os óleos vegetais, segundo a cientista de alimentos, possuem dois principais fatores de degradação: a luz e o oxigênio. O oxigênio pode penetrar pela tampa ou pela parede do recipiente. Também pode estar no espaço livre da embalagem ou dissolvido no produto.

Nos testes, ainda que o azeite apresentasse algum tipo de degradação, como o aumento do índice de peróxido e dos coeficientes de extinção específica, estes valores se mantiveram dentro dos padrões de qualidade para azeite de oliva extra-virgem.

Isto porque, nas embalagens testadas no experimento, o sistema de vedação foi eficiente e houve pouca penetração de oxigênio no corpo da embalagem. "O problema maior aconteceu devido à incidência de luz que apresentou os resultados mais evidentes", revela Simone.

A clorofila, um pigmento presente no azeite de oliva, teve danos significativos já no primeiro mês de armazenamento com incidência de luz. O α-tocoferol, um precursor da vitamina E, degradou significativamente já no segundo mês de armazenamento, também devido ao processo de foto-oxidação.

Os compostos fenólicos totais - também presentes no vinho e importantes pelo seu valor nutricional - apresentaram degradação a partir do terceiro mês de armazenagem sob efeito da luz.

Embalagens de lata e embalagens de vidro

"O que mais surpreendeu foram os resultados de degradação após um mês de testes do produto com a incidência de luz de 12 horas por dia, que é um tempo médio de exposição nas gôndolas do supermercado", alerta Simone, destacando que, em alguns casos, é possível perceber visivelmente alterações da coloração do azeite de oliva para tonalidades mais claras.

A questão, no entanto, é que não se sabe ao certo o quanto o produto está degradado e isto a pesquisa demonstrou.

No passado, lembra Simone, as latas ocupavam as prateleiras de supermercados com frequência para acondicionar os óleos vegetais. Por questões de custo e por preferência do consumidor, elas foram sendo substituídas ao longo dos anos pelas embalagens de vidro ou PET.

No caso de outros tipos de óleos, como o de soja, a rotatividade nas gôndolas é alta por causa do consumo, então Simone acredita que os resultados referentes à degradação não sejam tão significativos.

Azeite de oliva extra-virgem

Já com o azeite de oliva extra-virgem, a história é diferente. O consumo aumentou em 70% na última década e tornou o Brasil o terceiro maior importador do produto.

No entanto, ainda se trata de uma mercadoria de alto valor e, por isso, inacessível para grande parte da população.

Mesmo assim, não há dúvidas da importância da avaliação das condições de armazenamento para manter os compostos nutricionais e a sua estabilidade.

Simone Silva orienta ainda sobre o prazo de validade do azeite de oliva, que no caso, não deve exceder a 18 meses da data de fabricação.

Fonte: Jornal da Unicamp
Por: Raquel do Carmo Santos
Fonte: Meu nutricionista