sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carambola: só consuma se sua saúde permitir


Fruta deve ser evitada por quem é paciente renal, por exemplo.

Elas têm um formato oblongo tão inusitado quanto seu sabor, que é doce e, ao mesmo tempo, ácido. Quando cortada na transversal, seus cinco gomos salientes dão à carambola o belo aspecto de uma estrela – ideal para enfeitar sobremesas. Quando maduras, são amarelas, deixando a aparência com estrelas ainda mais acentuada.

Muita gente acha que carambola é como jabuticaba – ou seja, uma fruta bem brasileira. Mas não é: sua origem é provavelmente da Indonésia e/ou da Índia. É porém encontrada com relativa facilidade nos campos do Brasil (já teve um pé de carambola no quintal?); sua árvore fica bonita no pomar, podendo atingir até 15 metros. Ramosa, tem tronco curto e fino. Em época de produção, o pé saudável dá um espetáculo de fartura.

Mas será que todas as pessoas podem comer carambola?

A resposta é não. Pessoas que têm insuficiência renal ou problemas em relação aos rins, por exemplo, devem evitar essa fruta e seus derivados (sucos, compotas, doces, saladas, etc.).

Carambola e
neurotoxina.


Isso porque a carambola tem uma neurotoxina natural em sua composição – o ácido oxálico. Essa substância é usada pela planta para protegê-la de insetos. Quanto mais azeda a carambola, provavelmente mais ácido oxálico ela contém. Com isso, elas são menos atacadas por bichos. Quando consumida, entretanto, a fruta leva para o organismo da pessoa essa toxina. Se o indivíduo tem rins normais e/ou que não estão sobrecarregados essa toxina é filtrada e eliminada pelo corpo sem maiores consequências.

O problema é se a pessoa tem problema nos (ou com) os rins – como insuficiência renal ou se o rim não funciona ou se estão sobrecarregados, por exemplo. Nesse caso, o organismo não consegue “limpar” a toxina, que então se concentra no sangue e atinge o cérebro, podendo provocar sintomas como náuseas, vômitos, confusão mental, soluços, convulsões e até coma e morte. Pessoas diabéticas ou hipertensas também podem correr risco, e devem seguir a orientação de seu médico em relação ao consumo da fruta.

No caso do paciente renal, por exemplo, se consumir a carambola ele deve procurar (ou ser levado) a um médico, que pode indicar um procedimento para evitar a intoxicação pela neurotoxina por meio de uma hemodiálise de urgência, por exemplo. O paciente renal deve, portanto, evitar o consumo da carambola e, caso a tenha ingerido, buscar ajuda médica para obter orientação e tratamento, pois o risco pode ser grande.

Se porém você não tem nenhuma contraindicação no consumo da carambola, aproveite a fruta: ela é rica em cálcio, fósforo e ferro, é boa fonte de vitaminas A, C e do Complexo B, tem baixas calorias e alta taxa de antioxidantes.

E se você não pode consumi-la, não se preocupe: possivelmente há uma infinidade de outras frutas ou alimentos que você pode comer. Aproveite-os de forma saudável. Embora com um sabor peculiar, o consumo da carambola – ou de qualquer outro alimento – jamais vale colocar a vida ou a saúde em risco.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Racismo nos EUA: Dorothy Counts foi a primeira a enfrentá-lo na universidade, mas perdeu

Hoje não vou postar sobre saúde, dietas , vitaminas e etç..Vou falar sobre Dorothy uma mulher de atitude que mudou muita coisa nos EUA.

O vestido de Dorothy foi feito por sua avó especialmente para seu primeiro dia de aula. Cuspiram nele.

Centenas de alunos seguiram e acompanharam sua chegada à escola. De vez em quando alguns jogavam coisas em sua direção enquanto outros faziam gestos obscenos. Os estudantes gritam para ela voltar para casa. Dorothy foi em frente sem reagir.


Pode parecer pouco, mas os quatro dias em que Dorothy tentou frequentar a Harry Harding High School foi de grande importância para o Movimento dos Direitos Civis e fim da segregação racial nos Estados Unidos.


No dia 4 de setembro de 1957, Dorothy Counts tivera o seu primeiro dia de aula na Universidade de Harry Harding, na Carolina do Norte (EUA). Ela foi a primeira estudante negra admitida numa escola pública americana (de brancos), e assim sendo, tal ato de enorme coragem desafiara toda uma mentalidade mesquinha e atrasada, de muitos dos habitantes da Carolina do Norte.
Acompanhada de seu pai, Dorothy (aos 15 anos de idade) foi fotografada pela imprensa (foto de Douglas Martin) a testemunhar a violência que eclodiu naquele período. Embora a constituição garantisse direitos iguais, tal prática não era plenamente exercida na realidade. A esposa de John Z. Warlickthe (líder do “Conselho de cidadãos brancos”) instigou os garotos para manterem-na fora da escola e também pediu as moças para cuspirem nela. Todavia, com todas estas barreiras Dorothy se manteve firme e calma, caminhando sem reagir diante da multidão que a seguia. Muitos faziam gestos obscenos, enquanto outros atacavam pedras.



Este absurdo momento de violência e segregação racial prosseguiu nos dias seguintes. Para ser mais exato foram 4 dias de perseguições e insultos. Além do que já foi descrito jogavam lixo durante a sua refeição e seu armário era saqueado. Depois surgiram ameaças telefônicas agravando ainda mais a situação. Por fim, os seus pais consideraram que a sua vida poderia estar em risco e optaram por tirá-la da escola. A família mudou-se para a Pensilvânia, onde Dorothy frequentou uma escola integrada na Filadélfia.





Soldados da Guarda Nacional protegem estudantes negros que se matricularam em colégios segregados. (1957)

Chega de racismo!!
Fontes :
http://limpinhocheiroso.blogspot.com/2012/01/racismo-nos-eua-dorothy-counts-foi.html

Blog do arcanjo